Depois do almoço, nesse sabadão chuvoso, sentei para dar uma olhada no que rolava na TV. Passando rapidamente por um canal, suportei ver por alguns minutos um programa que falava da ostentação de jovens "cantores" brasileiros, com suas mansões, super motos, carrões importados, helicópteros e até jatinhos. Depois de uns minutos suportando aquilo, mudei de canal e passei para um que mostrava uma reportagem sobre o Índio Cachoeira, que fazia dupla com o Cacique, na dupla Cacique e Pajé. O cantor e luthier vivia uma vida bem simples em Alfenas, MG, onde fabricava violas caipiras. Para se locomover, usava uma bicicleta comum, simples, e um Fiat 147 velhinho que mantinha em sua casa, também simples. Depois de assistir ao programa, ouvindo belas músicas, e sem deixar de lembrar dos outros "cantores", dei uma olhadinha na internet para saber um pouco mais sobre o Índio Cachoeira. Para minha tristeza, vi que havia falecido em Abril de 2018, com 65 anos, após cair de sua famosa bicicleta em uma das ruas de Alfenas. Triste saber disso. Mas por outro lado, sua vida simples nos leva a uma grande reflexão. O que realmente tem sentido nesta vida? Ele dizia que sua viola era sua filha, e que se não tocasse pelo menos duas modas por dia, não ficava contente. Que a viola alimentava sua alma. Bem diferente do que deve alimentar as almas dos jovens cantores...
sábado, 5 de janeiro de 2019
A simplicidade e a ostentação
Depois do almoço, nesse sabadão chuvoso, sentei para dar uma olhada no que rolava na TV. Passando rapidamente por um canal, suportei ver por alguns minutos um programa que falava da ostentação de jovens "cantores" brasileiros, com suas mansões, super motos, carrões importados, helicópteros e até jatinhos. Depois de uns minutos suportando aquilo, mudei de canal e passei para um que mostrava uma reportagem sobre o Índio Cachoeira, que fazia dupla com o Cacique, na dupla Cacique e Pajé. O cantor e luthier vivia uma vida bem simples em Alfenas, MG, onde fabricava violas caipiras. Para se locomover, usava uma bicicleta comum, simples, e um Fiat 147 velhinho que mantinha em sua casa, também simples. Depois de assistir ao programa, ouvindo belas músicas, e sem deixar de lembrar dos outros "cantores", dei uma olhadinha na internet para saber um pouco mais sobre o Índio Cachoeira. Para minha tristeza, vi que havia falecido em Abril de 2018, com 65 anos, após cair de sua famosa bicicleta em uma das ruas de Alfenas. Triste saber disso. Mas por outro lado, sua vida simples nos leva a uma grande reflexão. O que realmente tem sentido nesta vida? Ele dizia que sua viola era sua filha, e que se não tocasse pelo menos duas modas por dia, não ficava contente. Que a viola alimentava sua alma. Bem diferente do que deve alimentar as almas dos jovens cantores...
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