Na mesma noite que apreciamos um Mazis-Chambertin de Dominique Laurent e um Sequana Pinot Noir, levei um Rutini Colección Pinot Noir 2002. Tempos atrás havia apreciado o 1999, que me alegrou muito. A curiosidade por este, da histórica safra de 2002, era grande. Bem, a safra de 1999 também foi muito boa. Quando eu cheguei com o vinho o "Big Charles" deu uma torcida de nariz...rs. "Um Rutini"???...rs. Mas esta linha do Rutini é outra coisa. Nada a ver com os cortes facilmente encontrados por aí. O Pinot, inclusive, é bem difícil de ser encontrado. Lembro que se achava no Free Shop de Guarulhos tempos atrás, mas não mais. E em se tratando de um 2002, mais difícil ainda. Esse me foi trazido por uma cunhada, da Patagônia, junto com o 1999. Mas vamos ao vinho. Ele é feito com uvas de Tupungato e passa 14 meses em barricas novas de carvalho (80% francês e 20% americano). Ao nariz mostra fruta madura, compotada, com destaque para cerejas e ameixas, em meio a baunilha. Em boca já se mostrava no auge e apresentava uns toques terrosos interessantes. Mas tinha um lado compotado que não me agradou muito. Diferente de seu irmão de 1999, do qual gostei mais. E na noite, obviamente, levou uma chinelada do Mazis-Chambertin e a meu ver, também mostrou-se inferior ao Sequana (que tem preço similar no exterior - Aqui no Brasil o preço do Sequana é mais salgado). Mas há de se destacar a boa performance do vinho nesses 11 anos de vida. Aguentou bem.
Flávio,
ResponderExcluirAí foi covardia. O Pinotzinho argentino de 13 anos foi emparedado com um top da Borgonha, isso é crueldade! Só por ter chegado vivo ao final da noite já merece elogios, rs.
Abs.
rsrsrs... Sem dúvida, Vitor! O danado já foi valente por ter aguentado 13 anos, e ainda colocamos no ringue com um borgonhão... Merece mesmo elogios.
ExcluirAbraços,
Flavio