Apreciamos este Sequana Pinot Noir Green Valley of Russian River Valley 2009 na mesma noite em que bebemos o Mazis-Chambertin 1997 de Dominique Laurent. O vinho, levado pelo Carlão, foi submetido a uma prova de fogo. Mas o californiano se portou bem.
O nome da vinícola é em homenagem à deusa Sequana, que é representada por uma estátua sobre um barco que flutua sobre o Rio Sena, cujas águas nascem no berço da Pinot Noir. O enólogo é James MacPhail, que já trabalhou com experts em Pinot Noir, como Merry Edwards e Gary Farrell. Este vinho, em particular, vem de um vinhedo pequeno, de menos de 3 hectares, chamado Sundawg Ridge. O vinho matura 11 meses em barricas de carvalho francês (40% novas). Ao nariz mostra notas de fruta madura, com destaque para cereja e morangos, e alcaçuz. Nariz típico de novo mundo. Em boca é bem redondo, e surpreende com notas terrosas e um toquezinho herbáceo ao final que dá um charme especial. Os taninos são muito sedosos e o final longo. O álcool é alto, o que em Pinot Noir (e tantos outros), me incomoda. Mas neste vinho ele não sobressai. Para o meu paladar, eu só queria que ele fosse um pouquinho mais seco. A sua característica novo-mundista ficou, obviamente, evidenciada por ter sido bebido ao lado de um Borgonha de primeira linha. Foi legal a comparação. Embora eu tenha gostado do vinho, devo dizer que prefiro os Pinot Noir do Oregon aos da Califórnia. Mas nesse caso, é questão de gosto. Logo descreverei aqui no blog um outro novo-mundo que o acompanhou na mesma noite.
Os vinhos Sequana são importados pela Decanter.
O nome da vinícola é em homenagem à deusa Sequana, que é representada por uma estátua sobre um barco que flutua sobre o Rio Sena, cujas águas nascem no berço da Pinot Noir. O enólogo é James MacPhail, que já trabalhou com experts em Pinot Noir, como Merry Edwards e Gary Farrell. Este vinho, em particular, vem de um vinhedo pequeno, de menos de 3 hectares, chamado Sundawg Ridge. O vinho matura 11 meses em barricas de carvalho francês (40% novas). Ao nariz mostra notas de fruta madura, com destaque para cereja e morangos, e alcaçuz. Nariz típico de novo mundo. Em boca é bem redondo, e surpreende com notas terrosas e um toquezinho herbáceo ao final que dá um charme especial. Os taninos são muito sedosos e o final longo. O álcool é alto, o que em Pinot Noir (e tantos outros), me incomoda. Mas neste vinho ele não sobressai. Para o meu paladar, eu só queria que ele fosse um pouquinho mais seco. A sua característica novo-mundista ficou, obviamente, evidenciada por ter sido bebido ao lado de um Borgonha de primeira linha. Foi legal a comparação. Embora eu tenha gostado do vinho, devo dizer que prefiro os Pinot Noir do Oregon aos da Califórnia. Mas nesse caso, é questão de gosto. Logo descreverei aqui no blog um outro novo-mundo que o acompanhou na mesma noite.
Os vinhos Sequana são importados pela Decanter.
Flavio,
ResponderExcluirTenho curiosidade em pinots americanos, coisa que não é comum nas minhas degustações.
Mas, realmente, depois de um Borgonha como o do post anterior, a coisa fica complicada.
E essa uva surpreende mesmo. Rendi-me a ela faz pouco e há alguns dias bebi meu melhor pinot.
É o próximo post. Sabes de onde? Espanha.
Abraço!
Oi Alexandre,
ExcluirOs Pinots americanos costumam ser bons. Eu tenho uma preferência declarada por aqueles do Oregon, que lembram muito os da Borgonha. Geralmente são muito bons! Bem, os da Borgonha são realmente, Pinot Noir! E o legal é ver como conseguem fazer vinhos distintos em regiões tão próximas e com a mesma uva. É incrível! Uma arte!
Estou curioso para ver sua postagem sobre o Pinot espanhol. Eu bebi um natural tempos atrás, o Cauzon 2007, excelente!
Abraços,
Flavio
Parabéns pela postagem... mas eu me referia ao "outro"... (rs!)
ResponderExcluir[]s,
Carlão
Gracias, Carlão!
ExcluirUm por vez... E ainda tem o Amélia... Pensa que esqueci?
Abraços,
Flavio