quinta-feira, 27 de abril de 2017
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Brunello di Montalcino Canalicchio di Sopra 2009: Tradição e elegância!
Já havia ouvido que os Brunello Canalicchio di Sopra eram do estilo tradicional, o que é raro hoje em dia, visto que muitos Brunello têm se modernizado bastante. Eu tenho preferência pelos tradicionais. Bebi então este Brunello di Montalcino Canalicchio di Sopra 2009 para me certificar. O vinho é feito com uvas dos Cru Canalicchio e Montosoli, com afinamento em botti da Eslavônia de 2500 e 5000 litros por 3 anos. Sua cor é rubi, brilhante, límpida, muito bonita (veja foto). Ao nariz, mostra notas de cereja seca, tabaco, couro e especiarias, em um fundo tostado e terroso. Em boca, bela acidez, mineralidade e camadas de taninos surpreendentemente já domados para um Brunello de apenas 8 anos. O final é longo, com toque tostado e de especiarias. Um belo Brunello, elegante, que apesar de ser no estilo tradicional, tem um toque moderno que lhe permite ser apreciado desde já. Gostei muito! É importado pela Grand Cru.
terça-feira, 25 de abril de 2017
Churchill Cabernet Franc 2012
domingo, 23 de abril de 2017
Undurraga Sibaris Gran Reserva 2014, Montes Alpha Syrah 2010 e Los Haroldos Estate Blend 2014: Trio bom para churrasco!
Um bom trio que levei para acompanhar um churrascão na casa de amigos. O primeiro da foto é um Undurraga Sibaris Gran Reserva 2014. Este eu havia provado em uma degustação e comprei para beber com mais tranqulidade. Foi legal a comparação com o vinho do lado. O Sibaris mostra aromas de amoras, chocolate amargo e minerais. Em boca mostra boa acidez e mais frescor que seu vizinho, taninos redondos e final mineral. Boa pegada e excelente com a carne. O Montes Alpha Syrah 2010 já foi comentado aqui. Foi o preferido dos outros que beberam (não para este que vos escreve). Acharam-no mais fácil. Também achei, por isso, gostei mais do Sibaris. E para finalizar um argentino: Los Haroldos Estate Blend 2014. Este eu queria beber há um tempo, pois ganhou elogios rasgados da revista inglesa Decanter, que lhe concedeu a medalha de ouro no ano passado e gordos 96 pontos! Um grande feito para um vinho em sua faixa de preço. O corte do vinho está no rótulo, sendo a Malbec majoritária. Ao nariz, notas de ameixas, figo e cacau e minerais. Em boca, boa acidez, mineralidade, taninos volumosos e final mineral. O pessoal notou logo os taninos evidentes e bem apropriados para cortar a gordura da carne. Mais um tempo e devem ficar bem domados. É um bom vinho, principalmente considerando o seu preço (ao redor de 70 Reais). Boa estrutura e potencial de envelhecimento. Mas a pergunta que fica é: 96 pontos, Decanter??? |
sexta-feira, 21 de abril de 2017
DiamAndes de Uco Grande Reserve 2009: Prepara o assado!
Do projeto Clos de los Siete, este DiamAndes de Uco Grande Reserve 2009 é um vinho feito com 75% Malbec cortada com 25% Cabernet Sauvignon. A maturação deste 2009 foi realizada por 24 meses em barricas de carvalho francês 70% novas. Ao nariz o vinho mostra notas de amoras maduras, framboesa e figo, em meio a notas tostadas e de alcaçuz. A madeira aparece, mas é bem integrada. Os 14,5% de álcool também se fazem sentir logo que o vinho é aberto, mas com uma boa decantação tudo se resolve. Em boca é amplo, intenso, mas com acidez que lhe dá frescor. Os taninos são sedosos e o final longo. É par perfeito para carnes gordurosas. Aliás, é vinho que sempre prefiro beber com uma boa carne assada, não solo. É denso, mas refinado, e já perfeitamente bebível (decantação recomendada). Mas quem quiser guardar, faça sem medo. Recomendação, aquisição e gentileza de meu amigo Vitor, que sabe das coisas.
Quinta do Noval Tawny 10 Anos: Delícia de Porto!
A Quinta do Noval é uma das mais tradicionais produtoras de vinho do Porto, tendo mais de 300 anos de história. Seu Quinta do Noval Vintage Nacional é um dos mais renomados (e caros) em Portugal. Mas todos são ótimos, incluindo os tranquilos, como o belo Quinta do Noval, já comentado aqui no blog (clique aqui). Este Quinta do Noval Tawny 10 Anos, que foi engarrafado em 2015, não fugiu a regra: Belo vinho! Cor âmbar, bonita, aromas ricos de frutas secas, avelãs, amêndoas, em meio a casca de laranja, damasco, cravo e canela. Em boca, repete o nariz, é macio e tem o dulçor equilibrado com boa acidez. O final é muito longo e especiado. Ótimo para ser apreciado solo, depois de um bom almoço, mas cresce na companhia de sobremesas. Delicioso!
domingo, 16 de abril de 2017
Monte do Castanheiro 2011: Bom vinho de entrada da Quinta do Zambujeiro
Sempre quis beber vinhos da vinícola alentejana Quinta do Zambujeiro. Nunca tive a oportunidade ou criei coragem de pagar o preço salgado que custa o seu Zambujeiro. Mas agora, tive a oportunidade de beber seu vinho de entrada, o Monte do Castanheiro 2011.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Cloudy Bay Chardonnay 2010: Equilibrio!
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Obrigado, Confrades: Roda Reserva 2011, Mouchão 2011, Pintia 2007, Incógnito 2011, Barolo Enrico Serafino 2012, Imperial Gran Reserva 2007, Brunello di Montalcino Castelgiocondo 2008, Stonewell 2009 e Royal Tokaji 5 Puttonyos 2007!
Perto do meu aniversário, e os confrades resolveram me brindar com uma bela noite, regada a grandes vinhos e os assados do Tonzinho, que sempre deixam boas lembranças. E o negócio foi bom, aliás, excelente!
A turma caprichou. Só vinhos de primeira. Vejam a seguir:
Pintia 2007, levado pelo JP. Aqui o negócio pega. Qualidade incontestável, com o carimbo Vega Sicilia. Já "pintou" por aqui (clique). Notas de cereja preta e chocolate amargo. Muito parecido com o que bebemos tempos atrás. Pegado, nervoso, tânico. Um Pintia para muitos anos de adega. Vinhão! Um Toro! |
Imperial Gran Reserva 2007, outro vinho ofertado pelo Tonzinho. Aqui é certeza de agradar. O Caio já havia nos brindado com duas garrafas deste (Clique aqui e alí). E com 10 anos, o vinho ainda parece jovem. Notas de cerejas e ameixas, em meio a tostados, baunilha e notas cítricas. Em boca, ótima acidez, notas amadeiradas e taninos redondos. Ainda está crescendo. Um belo vinho, sempre. Delicioso! |
Obrigado, confrades! Noite belíssima para celebrar mais um aniversário deste que vos escreve!
domingo, 2 de abril de 2017
Naoussa Boutari Grande Reserve 2003: Este não é presente de Grego!
Este Naoussa Boutari Grande Reserve 2003 estava em minha adega há alguns anos. Vinho feito com a uva autóctone grega Xinomavro, com envelhecimento de 2 anos em madeira e 2 em garrafa (o Naoussa normal estagia 12 meses). A uva é uma das emblemáticas do país, que tem tradição milenar na produção de vinhos. Aliás, não entendo por que seus vinhos sejam tão pouco apreciados no Brasil. Ainda mais, por que eles têm boa relação qualidade/preço. Os vinhos feitos com a Xinomavro têm fama de ser em longevos e parecidos com aqueles feitos com a Nebbiolo, pela acidez e taninos firmes. Mas confesso a vocês que este vinho me lembrou mais um bom Pinot Noir borgonhês que um Nebbiolo Piemontês. Talvez uma mistura entre eles, não sei. O fato é que, com 14 anos mostrava uma elegância ímpar. Sua cor é muito bonita, cereja, brilhante, lembrando mesmo os vinhos feitos com as uvas supracitadas. Ao nariz, notas de cereja, canela e sous bois, em um fundo terroso e amadeirado muito agradável. Em boca, muito macio, elegante, com taninos sedosos e final especiado. Muitos falam que a uva tem notas de azeitonas e tomate seco, mas não notei muito. Talvez seja uma característica de sua juventude. De qualquer forma, impressões à parte, é um ótimo vinho. E o melhor, pode ser encontrado a bom preço. Não este Grande Reserva, que não tenho visto mais, mas o normal, que tem preço muito justo. Inclusive, o 2009 foi top 100 da Wine Spectator em 2013. Vale a pena experimentar. A propósito, ficou ótimo com um Risoto al Funghi Porcini.
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Foto da vinícola - retirada do site http://www.boutari.gr/en/main.php |
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Foto da vinícola - retirada do site http://www.boutari.gr/en/main.php |
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