quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Brioso 2002, de Susana Balbo

Mais um bom vinho argentino da grande safra de 2002, feito com Cabernet Sauvignon (47%), Malbec (38%), Petit Verdot (10%) e Cabernet Franc (5%). Atualmente, tenho dado preferência aos vinhos argentinos feitos com outras uvas, além da batida Malbec, e para os cortes nos quais ela figura como coadjuvante. Esse Brioso é uma boa pedida. Não consegui saber quanto tempo passou em barricas, e de qual tipo. Os atuais passam 14 meses em barricas francesas novas. Foi engarrafado sem filtração. Ao nariz, mostra notas de licor de cassis, cereja, alcatrão, tostadas e couro. Em boca repete o nariz e mostra-se bem redondo, licoroso, com taninos já perfeitamente domados pelo tempo e boa acidez. O final é longo e com notas terrosas e de carne. Tudo muito correto no vinho, que já está no seu ápice e acredito que agora vai começar a descer a ladeira. Bebi um mais jovem recentemente (que logo postarei) e o estilo se manteve, embora esse 2002 traga a concentração típica da safra. Pelo que vi de seu preço recente, é uma compra muito boa.

4 comentários:

  1. Flávio,

    Também estou com esta preferência pelos cortes ao invés da Malbec pura, principalmente nos vinhos mais caros.

    Ainda não provei o Brioso, vou ver se acho por aqui a bom preço.

    abraços,

    Alexandre.

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    1. Oi Alexandre,
      Recentemente bebi o Brioso 2006 (ainda não postei) e estava muito bom também. Aliás, melhor que o 2002, na minha opinião. É um vinho que entrega boa qualidade pelo preço. No entanto, já vi preços meio discrepantes em diferentes locais. Se encontrar a bom preço, vale a pena experimentar.
      Grande abraço,
      Flavio

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  2. Flávio, tb tenho preferido os cortes argentinos aos 100% Malbecs. Quando fui morar perto da fronteira, no 1º semestre de 2006, 50% dos meus vinhos eram Malbecs. Hj, só continuo com ela pelo bom preço que consigo, mas encolheu pra 10% da adega, e cada vez com produtores mais específicos. Aquele Malbecão comercial perdeu a vez comigo.
    Abs.

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    1. Sem dúvida, Vitor! Eu também estou contando nos dedos os produtores de Malbecs que me agradam. Aqueles para americanos, sem chance. Estou para postar sobre o Colomé 180 Anos. Este sim, Malbec de primeiríssima! Quando eu passar na Don Jorge novamente, vai prá cesta de novo. Nadinha enjoativo. Os da Bodega Noemia também. Ou seja, os extremos da Argentina...rs. No mais, cortes! Que geralmente são bons, né?
      Abraços,
      Flavio

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