O título da postagem leva a palavra "Ciao" porque indica vinhos bebidos nas reuniões de quintas-feiras da nossa Confraria do Ciao. E nessa última quinta-feira apreciamos mais uma vez belos vinhos.
O primeiro deles, levado pelo amigo Paolão, e que consideramos o vinho mais classudo da noite, foi o Luigi Bosca Finca Los Nobles Cabernet-Bouchet 1995. É a segunda vez que o Paolão leva uma garrafa dessas para apreciarmos, o que fizemos com muito prazer, claro. Não gastarei muito com sua descrição, que pode ser vista aqui. Só esclarecendo: As uvas são de videiras de mais de noventa anos, de altitude, cultivadas juntas (Field Blend) e a Bouchet não é a nossa conhecida Alicante Bouschet. É um vinhaço em sua maioridade! Dezoito anos e inteiraço! Valeu Paolão! Comentário final: Raridade.
O primeiro deles, levado pelo amigo Paolão, e que consideramos o vinho mais classudo da noite, foi o Luigi Bosca Finca Los Nobles Cabernet-Bouchet 1995. É a segunda vez que o Paolão leva uma garrafa dessas para apreciarmos, o que fizemos com muito prazer, claro. Não gastarei muito com sua descrição, que pode ser vista aqui. Só esclarecendo: As uvas são de videiras de mais de noventa anos, de altitude, cultivadas juntas (Field Blend) e a Bouchet não é a nossa conhecida Alicante Bouschet. É um vinhaço em sua maioridade! Dezoito anos e inteiraço! Valeu Paolão! Comentário final: Raridade.
O Caião levou um que eu estava querendo conhecer, de seu "primo" Cristiano Van Zeller, o Casa de Casal de Loivos 2008. O vinho é feito com um blend de mais de 20 castas, mas com predominância de Tinta Roriz e Touriga Franca. Aqui, destaque para o lado especiado, picante e ótima acidez. O vinho não mostra dulçor e a fruta é mesclada a notas de especiarias, minerais, azeitona preta e chocolate meio-amargo. Os taninos são presentes, do jeito que eu gosto, e indicam um vinho com longa vida pela frente. Um ótimo vinho, que causou certa estranheza a alguns confrades, talvez por ter um estilo próprio e diferente de muitos durienses. Eu gostei bastante. Comentário final: Acho caro o seu preço normal. No preço promocional cobrado tempos atrás, foi uma bagatela.
Seguindo na foto, eu levei um Chacai 2009, chileno produzido por William Févre. O vinho é feito majoritariamente com Cabernet Sauvignon, mas com uma pitada (10%) de Cabernet Franc. Esse vinho foi muito elogiado no Descorchados 2012, que lhe tascou 93 pontos. Recentemente, também ficou bem na fita em uma degustação às cegas frente a grandes Cabernets chilenos e americanos (clique aqui). Chegou às minhas mãos por gentileza do amigo Vitor. Bem, mais um vinho diferente. Ao nariz, logo ao ser aberto, mostrava-se floral e com notas de cassis e especiadas. Não tem exagero de eucalipto ou menta. Com o tempo, as notas de especiarias foram ganhando destaque total, principalmente em boca. O JP até suspeitou ter uma pitada de Carménère. A mim, lembrava um Neyen de Apalta ou os vinhos da Quebrada de Macul. Notas de curry, apimentadas e sálvia brilhavam em meio a um fundo terroso. Acidez correta e taninos redondos. Eu gostei muito do vinho. Foge ao padrão tradicional e pode decepcionar quem espera um chilenão típico. Perfeitamente apreciável agora, mas vou guardar minha outra garrafa uns tempos para ver sua evolução. Comentário final: Vale o preço cobrado e no preço que consegui, foi pechincha total!
O JP levou um ótimo Zuc di Volpe Focus Merlot 2006. O vinho é produzido pela vinícola Volpe Pasini, localizada em Friuli, norte da Itália. Acho que o JP o adquiriu no último bota-fora da World Wine. Fazendo um trocadilho, é um um vinho bem focado, com notas de framboesa, alcaçuz, café e leve mentolado. Em boca mostra muito equilibrio e taninos bem sedosos. Lembrava muito Merlot de Bordeaux. Muito bom! Comentário final: Assim como o Loivos, seu preço é salgado.
E para finalizar, o Tonzinho chegou com um Barbaresco Batasiolo 2008. O vinho mostrava-se muito tânico. Tinha obviamente as notas florais típicas, de frutas vermelhas e um fundinho especiado. Mas os taninos pegavam. Aqui, dois problemas: A idade e a abertura e apreciação logo em seguida. Não dá para fazer isso com Barbaresco e Barolo. Comentário final: Eu achei um pouco ralinho.
Isso aí, pessoal!
Xiii, Flávio, vc é o 2º a dizer que o Casal de Loivos não é isso tudo. Ainda bem que pegamos em condição promocional. Em tempo de adega cheia, acho que ele perderá o posto refrigerado e será rebaixado ao armário, rs.
ResponderExcluirQuanto ao Chacai, fica sem dúvida na lista de barbadas do ano. Pelo preço, nem precisava ser bom, mas, já que é... vai pro lugar do Casal de Loivos, hehehe.
Abs.
Então, Vitor... Realmente, ele não é isso tudo... Para mim, o Quinta do Vale D.Maria é muito melhor. Eu cheguei até a ficar em dúvida se era o mesmo que a Expand vendia. Mas é ele sim. É um bom vinho, com destaque para o lado picante e mineral. Mas daí para ser vendido no preço que está por aí, sem chances. No preço promocional, foi uma ótima compra. Acho que você pode mesmo trocar ele de lugar com o Chacai (rs).
ExcluirAbraços,
Flavio