Essa postagem estava meio esquecida... Bem, mas sempre é tempo. Vamos lá. Foi uma reunião da confraria com a presença de todos os confrades.
Quando eu cheguei o Paolão já tinha aberto o vinho que levou, um Quinta do Ameal 2007, branco do Minho feito com a casta Loureiro. O vinho estagiou 6 meses em barricas de carvalho. Ao nariz mostrava notas florais, mamão e mel. Em boca mostrava cansaço, carência de acidez, e já estava descendo a ladeira. Infelizmente, pois tudo indicava que há 2-3 anos devia estar muito bom. Mas agora, já foi... Até deu prá beber, mas não entusiasmou. Sorry, Paolão!
Eu levei um Cava Cristalino Brut, de Jaume Serra, que estava há um tempo estocado em casa. Esse Cava é sempre elogiado pela sua boa relação preço/qualidade. E não decepcionou. As primeiras garrafas que bebi da mesma compra estavam mais cítricas. Esta estava mais sóbria, com as notas de maçãs envoltas em notas de panificação e amêndoas. Um vinho muito bom pelo seu preço. É feito com aquele trio manjado de uvas: Macabeo, Parellada e Xarel-lo. Vale a pena experimentar. E se não gostar, não vai perder muito (está ~34 Reais na Buywine). Mas duvido que não goste.
O amigo Rodrigo levou um Zuccardi Série A Syrah 2010. No começo, fiquei meio desconfiado... Syrah argentino, vai pintar muita fruta madura, geléia, no pedaço. Mas não! O vinho, que teve apenas parte (30%) maturada em barricas de carvalho, mostrava frescor. Notas de amoras e florais se mesclavam a notas apimentadas, de chocolate e minerais. Em boca, repetia o nariz, mostrava ótima acidez, taninos corretos e mineralidade. Do jeito que eu gosto! Nada de Syrazão doce enjoativo. Experimente! Acho que custa 65 pilas na Ravin. Vale a pena. Os vinhos da Série A de Zuccardi são muito justos.
O Caião levou um que não me apeteceu. Apesar de eu gostar dos argentinos feitos pela tradicional Rutini, este Rutini Cabernet-Malbec 2009 estava muito doce. A fruta madura e o dulçor já se mostravam ao nariz. Tinha notas de ameixa, alcaçuz doce e violetas. Em boca é bem redondo, mas doce. Vinho para ser amado por neófitos. Portanto, tem seu público. Custa o mesmo preço do Zuccardi, que não lhe dá chances. Sorry, Caião...rs.
O Caião levou um que não me apeteceu. Apesar de eu gostar dos argentinos feitos pela tradicional Rutini, este Rutini Cabernet-Malbec 2009 estava muito doce. A fruta madura e o dulçor já se mostravam ao nariz. Tinha notas de ameixa, alcaçuz doce e violetas. Em boca é bem redondo, mas doce. Vinho para ser amado por neófitos. Portanto, tem seu público. Custa o mesmo preço do Zuccardi, que não lhe dá chances. Sorry, Caião...rs.
Bem, e para finalizar, o vinho levado pelo JP, um Quinta do Vallado Touriga Nacional 2009. Já comentei sobre esse vinho aqui no blog (clique aqui) e nem vou gastar muitas linhas com ele, que é um vinhão! Notas gostosas de amoras maduras, chocolate, especiarias e o perfume da Touriga Nacional em um vinho amplo e com muita presença. O vinho da noite, claro. Satisfação garantida, sempre.
Pô, Flávio, esse Rutini era o vinho que abriria no domingão! Agora vai ficar guardado pro churrascão da galera, quando fará sucesso, sem dúvida, rs.
ResponderExcluirJá tava de olho nos vinhos do Chateau Ste Michelle, mas ainda temia errar. Com seu aval, vou trazer algum - talvez um Cabernet - na próxima viagem.
Abs.
Oi Vitor,
ExcluirPode guardar o Rutini para o churrasco com a galera que vai fazer sucesso. Para você, melhor abrir o Ste Michelle...rs. Rapaz, eu sempre via aquele Riesling Eróica e ficava curioso com os vinhos do Chateau de Ste Michelle. Esse Merlot me surpreendeu positivamente. Acredito que o Cabernet também seja bom. E o preço não é exagerado.
Abraços,
Flavio