Nessa última semana nosso amigo Rodrigo retornou de viagem e resolvemos ir ao Chez Marcel celebrar, claro. Além disso, foi mês de aniversário do Vinhobão. Apesar dos confrades não terem se lembrado dos cumpleaños do blog, levaram vinho bão. Bem, nem todos...rs. O JP continua a saga dos vinhos espanhóis cozidos. O cara não desiste! rsrs. Levou a sério quando falei que quem leva Vega Sicilia pode fazer o que quiser no resto do ano. Mas a intenção foi boa. Era um belo Tondonia Reserva 1999, que tinha tudo para ser bom, se não tivesse sido comprado na mesma estufa, quero dizer, loja (rs) que ele comprou outras 17 garrafas...kkkk. É rir prá não chorar. Os Tondonias são longevos por natureza, e esse 1999 tinha tudo para estar uma beleza (mesmo que a safra de 1999 não tenha sido lá essas coisas em Rioja). Mas novamente, o JP deu azar. O coitado (o vinho...rs), estava cozido e exalando aromas cetônicos. Uma pena...
Mas mudando de assunto, nosso confrade Rodrigo levou um belo Brunello de Montalcino Vasco Sassetti 2005. Ai o negócio mudou de figura. Um bom Brunello sempre me agrada, e este, estava excelente. Apesar da safra ter ficado engavetada entre duas safras estupendas (2004 e 2006), gerou bons vinhos e com uma vantagem: bebíveis mais cedo. E isso, no caso de Brunellos, ajuda. Esse Vasco Sassetti já começa a agradar pelo nome...rs. Vasco Sassetti é irmão de Livio Sassetti, produtor dos grandes Pertimali. No entanto, dizem que seus vinhos são mais leves. Esse 2005 estava uma beleza. Ao nariz mostrava notas florais, terrosas e de frutas como cereja e tamarindo. Em boca, repetia o nariz, mostrava acidez vibrante e muita clareza. Apesar de ser novo para um Brunello, os taninos estavam sedosos e o vinho perfeitamente apreciável. Brunello mais ao estilo antigo, com muito frescor e toques terrosos. Delicioso!
Tonzinho e eu não combinamos, mas levamos uma vertical de dois degraus (rs), com um degrau quebrado no meio. Eu levei um Lindaflor 2006, já extensivamente comentado aqui no blog. O Tonzinho, levou um Lindaflor 2004, que pela primeira vez aparece por aqui. Foi bem legal apreciar os dois em paralelo, para sentir a diferença entre eles. Eu tenho que ser imparcial, independente de qual vinho levei. Devo dizer o seguinte: De todas as safras de Lindaflor que eu bebi, o 2006 foi o campeão, batendo até mesmo aquele da grande safra de 2002. Por que? É menos extraído, menos maduro, com melhor acidez e taninos mais acertados. Tudo muito equilibrado. Além disso, aponta para alguns anos adicionais de guarda. O 2004 vem de uma safra que perde em qualidade para a excelente 2006. O vinho se mostrava mais maduro, com menos acidez e taninos um pouco inexpressivos. A meu ver, atingiu o platô e não ganhará mais com guarda. Estava ruim? Claro que não! Só que tinha do lado um irmão mais vivo e mais equilibrado.
E para finalizar a noite, o vinho de nosso amigo Cássio, que frequentou pela segunda vez a confraria e mandou bem nas duas. Dessa vez, teve a ótima idéia de levar um vinho de sobremesa, e não deixou por pouco: Chateau Suduiraut 1988! Pois é, o que falar de um Sauternes Premier Cru Classé, de um grande produtor e com 25 anos de idade? E não era garrafa pequena, não! Bebemos à vontade um Sauternes belíssimo, de cor dourada, com notas de pêssego, papaia, frutas secas, favo de mel e um fundinho de gengibre. Uma delícia! Excelente! Valeu, Cássio!
Isso aí, pessoal! Outra bela noite.
Tonzinho e eu não combinamos, mas levamos uma vertical de dois degraus (rs), com um degrau quebrado no meio. Eu levei um Lindaflor 2006, já extensivamente comentado aqui no blog. O Tonzinho, levou um Lindaflor 2004, que pela primeira vez aparece por aqui. Foi bem legal apreciar os dois em paralelo, para sentir a diferença entre eles. Eu tenho que ser imparcial, independente de qual vinho levei. Devo dizer o seguinte: De todas as safras de Lindaflor que eu bebi, o 2006 foi o campeão, batendo até mesmo aquele da grande safra de 2002. Por que? É menos extraído, menos maduro, com melhor acidez e taninos mais acertados. Tudo muito equilibrado. Além disso, aponta para alguns anos adicionais de guarda. O 2004 vem de uma safra que perde em qualidade para a excelente 2006. O vinho se mostrava mais maduro, com menos acidez e taninos um pouco inexpressivos. A meu ver, atingiu o platô e não ganhará mais com guarda. Estava ruim? Claro que não! Só que tinha do lado um irmão mais vivo e mais equilibrado.
E para finalizar a noite, o vinho de nosso amigo Cássio, que frequentou pela segunda vez a confraria e mandou bem nas duas. Dessa vez, teve a ótima idéia de levar um vinho de sobremesa, e não deixou por pouco: Chateau Suduiraut 1988! Pois é, o que falar de um Sauternes Premier Cru Classé, de um grande produtor e com 25 anos de idade? E não era garrafa pequena, não! Bebemos à vontade um Sauternes belíssimo, de cor dourada, com notas de pêssego, papaia, frutas secas, favo de mel e um fundinho de gengibre. Uma delícia! Excelente! Valeu, Cássio!
Isso aí, pessoal! Outra bela noite.
Estragado... Que pena! |
Flavio,
ResponderExcluirQue historia é essa da loja? Comprou no exterior?
abraços,
Alexandre/DF
Pois é, Alexandre... O cara comprou em uma loja de Cancun...rs. Bem, eu não conheço a danada, mas pelo visto, não acondicionam os vinhos muito bem... Eu recomendei que na próxima vez ele arrisque uma Tequila...rs.
ExcluirAbraços,
Flavio
Putz, Cancun, hehehe...
ResponderExcluirMelhor trazer tequila mesmo... :0)
abraços,
Alexandre/DF.
Pois é, meu amigo...rs. Mas acho que agora meu confrade criou anticorpos. No entanto, penso que ainda teremos que experimentar algumas outras que ele trouxe.
ExcluirAbraços,
Flavio