segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Villa Maria Private Bin Pinot Noir 2010 e dois repetecos

Na semana passada sentamos para beber uns vinhos na casa do Carlão. Eu levei o neozelandês Villa Maria Private Bin Pinot Noir 2009. Adquiri este vinho na promoção da Vinci, por um bom preço. O vinho é o mais simplezinho da vinícola, mas me animou para abrir os seus irmãos "maiores" que tenho na adega. Ele é feito com uvas de vinhedos localizados em Awatere e Wairau (Marlborough), e maturou 9 meses em barricas de carvalho francês. É um vinho com aromas de frutas silvestres, "tutti-fruti", tabaco e especiarias. Depois de um tempo aberto lembrou-me aromas do Fulvia 2010. Em boca mostrava bom frescor, aportado pela acidez correta, mineralidade e taninos firmes. É bem elegante que pode ser bebido solo ou acompanhando comida. Claro que, sendo o vinho de entrada da vinícola, não é aquela exuberância toda. Mas dá chineladas em muitos chilenos, argentinos e sem dó em alguns brasileiros que têm sido elogiados por aí...rs. Todos sabem que não tenho preconceito e que mando ver em vinhos nacionais, mas recentemente ouvi elogios para dois Pinot Noir, um com madeira amarga e outro cozido, que não dá... A verdade é que a grande maioria dos Pinot Noir sulamericanos ainda precisa caminhar muito para alcançar a qualidade dos neozelandeses.
Bem, e a noite teve ainda dois repetecos: Beringer Cabernet Sauvignon Knights Valley 2009 e Quinta da Bacalhoa 2010. Ambos já foram descritos aqui e não vou gastar mais linhas. Só posso dizer: Dois Cabernets de primeira!

4 comentários:

  1. Opa, então fizemos um boa compra, Flávio!
    Talvez não compense o preço cheio, mas, pela sua descrição, certamente valeu o quanto a Vinci tá pedindo.
    Se tem bom frescor e taninos ainda presentes, vou aguardar até o próximo verão e abatê-lo na mesma semana que o Chacra Barda 2011, que peguei recentemente.
    Abs,
    Vitor

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    1. Fizemos sim, Vitor! Como disse, não é aqueeeela coisa, mas é bom. E você vai colocá-lo em uma prova de fogo, pois o Chacra Barda é um dos poucos PN sulamericanos que julgo bons de briga.
      Abraços,
      Flavio

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  2. Flávio,

    eu tive que abandonar a Vinci, mesmo nas promoções, porque ela cobra uma taxa de impostos aqui para o DF.

    Comprei muita coisa por lá antes de aumentarem escandalosamente os preços, junto com a Mistral.

    abraços,

    Alexandre/DF

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    1. Que pena, Alexandre. Eu não entendo muito bem essas diferenças de preços entre estados. Além disso, algumas importadoras praticam preços distintos, outras não... vai entender. Bem, espero que isso mude um dia. E concordo com você: Os preços têm aumentado assustadoramente. E em dólar!

      Abraços,

      Flavio

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