Comprei este Gigondas duc de Mayreuil 2009, da Ogier, por um bom preço e mandei ver há umas duas semanas. Os Gigondas são considerados boas alternativas para seus irmãos mais caros Chateauneuf du Pape. Este, produzido pela centenária Ogier, e de boa safra, tinha tudo para agradar. Mesmo por que, eu havia provado um 2010 no último Vini Vinci e achado bem legal. O vinho é feito com Grenache (70%), Syrah (20%) e Mourvédre (10%), e matura por 12 meses em grandes foudres de carvalho. Quando o abri achei bem aromático, com notas florais, amoras, alcaçuz e baunilha. Com o tempo, foram sumindo as notas florais e de frutas, que foram dando lugar à cacau, ervas e grafite. Em boca, repetia o nariz e mostrava ótima acidez e taninos marcantes. O engraçado é que no começo ele me agradava mais que após respirar. Geralmente ocorre o contrário. Não sei... Me deixou com muitas dúvidas. Talvez possa melhorar com o tempo, mas que ocorreu na taça me deixou meio intrigado. Não me pegou.
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