O Caio levou o vinho que considerei o melhor da noite. Era um Brunello di Montalcino Capanna 2007. O vinho, logo ao ser aberto, era tímido, mas com o tempo, foi se mostrando em notas florais muito expressivas em meio a framboesa, funghi secchi, tabaco, notas terrosas e ervas secas. Tinha também notas especiadas, de canela e uma que no começo eu tive dificuldades em identificar, lembrando salsão. Uma complexidade muito grande. Era muito fresco, limpo, bem diferente da tendência dos Brunellos atuais, que primam pela potência e concentração, tipo blockbuster. Não, este era bem distinto. Vale a pena conhecer. Felizmente já tem importador no Brasil (Viavini). Mas para quem tem um desses ou vai comprar: Se for paciente, guarde em adega por uns anos e terá um vinhão daqui a uns tempos. Se não tiver tanta paciência, decante umas 2-3 horas.
Nosso confrade Rodrigo levou um Chateauneuf Les Cailloux 2008, de Lucién et André Brunel. Anos atrás ele nos brindou com muitas garrafas do 2005 e um grande Cuvée Centenaire 2001 (se não me engano). Este Les Cailloux 2008 não fugiu à qualidade. O vinho tinha aromas de fruta madura, com destaque para a framboesa, em meio a notas de chocolate e alcaçuz. Em boca repetia o nariz, era mineral e mostrava muita sedosidade. Uma delícia! Foi o único que fez frente ao Capanna.
O João, irmão do Rodrigo, levou um Trapiche Gran Medalla Malbec 2010. Já mencionei aqui no blog que gosto dos Trapiche, e este não foi diferente. Este Gran Medalla segue uma linha diferente, menos doce, o que me agrada. É um vinho com mais clareza, mais fresco, com fruta não tão madura (destaque para cereja preta). Nota-se também o café e especiarias. O vinho é mineral, a acidez é correta e os taninos firmes. Mais um bom vinho da Trapiche. Agradou a todos.
O JP levou um vinho já comentado aqui no blog em duas oportunidades (1 e 2), o Muga Reserva 2007. Assim, nem preciso comentar, apenas atestar a sempre boa qualidade deste vinho. Pode comprar sem mêdo.
Bem, e para finalizar, o vinho que eu levei. Era o mais simples da noite. Mas não fez feio...rs. Era um Dolcetto Dogliani Luigi Einaudi 2010. O produtor é tradicional no Piemonte e a comuna de Dogliani é conhecida por ser um excelente berço para a casta Dolcetto. O vinho é fermentado e maturado em inox, não passando portanto, por madeira. Tem notas de amoras e framboesas em meio a alcaçuz e chocolate amargo. Em boca é bem fresco, festivo, com muito boa acidez. É bem sedoso e fácil de beber. Dá para apreciá-lo solo e é claro, com uma boa comida italiana. Comprei a um ótimo preço e vale cada centavo.
Isso aí, pessoal!
Nosso confrade Rodrigo levou um Chateauneuf Les Cailloux 2008, de Lucién et André Brunel. Anos atrás ele nos brindou com muitas garrafas do 2005 e um grande Cuvée Centenaire 2001 (se não me engano). Este Les Cailloux 2008 não fugiu à qualidade. O vinho tinha aromas de fruta madura, com destaque para a framboesa, em meio a notas de chocolate e alcaçuz. Em boca repetia o nariz, era mineral e mostrava muita sedosidade. Uma delícia! Foi o único que fez frente ao Capanna.
O João, irmão do Rodrigo, levou um Trapiche Gran Medalla Malbec 2010. Já mencionei aqui no blog que gosto dos Trapiche, e este não foi diferente. Este Gran Medalla segue uma linha diferente, menos doce, o que me agrada. É um vinho com mais clareza, mais fresco, com fruta não tão madura (destaque para cereja preta). Nota-se também o café e especiarias. O vinho é mineral, a acidez é correta e os taninos firmes. Mais um bom vinho da Trapiche. Agradou a todos.
O JP levou um vinho já comentado aqui no blog em duas oportunidades (1 e 2), o Muga Reserva 2007. Assim, nem preciso comentar, apenas atestar a sempre boa qualidade deste vinho. Pode comprar sem mêdo.
Bem, e para finalizar, o vinho que eu levei. Era o mais simples da noite. Mas não fez feio...rs. Era um Dolcetto Dogliani Luigi Einaudi 2010. O produtor é tradicional no Piemonte e a comuna de Dogliani é conhecida por ser um excelente berço para a casta Dolcetto. O vinho é fermentado e maturado em inox, não passando portanto, por madeira. Tem notas de amoras e framboesas em meio a alcaçuz e chocolate amargo. Em boca é bem fresco, festivo, com muito boa acidez. É bem sedoso e fácil de beber. Dá para apreciá-lo solo e é claro, com uma boa comida italiana. Comprei a um ótimo preço e vale cada centavo.
Isso aí, pessoal!
Flavio, meu caro, parabéns por mais uma bela postagem. Como você, adoro os Mugas e, como já dito aqui, tive a oportunidade de, recentemente, degustar um belíssimo Prado Enea 2001: dos melhores vinhos que já tomei.
ResponderExcluirInteressante esse brunello. Comprei, recentemente, duas garrafas do La Poderina Brunello di Montalcino, da excepcional safra de 2004. O que me fez comprar as duas, sem ter maiores referências sobre ele, foi, além da safra, o preço: R$ 179,00. Percebo que está cada vez mais difícil comprar um brunello por menos de R$ 200,00.
Tens alguma referência sobre ele?
Abs.,
Roberto.
Caríssimo Roberto,
ExcluirMuito obrigado!
Então, imagino que este Prado Enea que você bebeu, da grande safra de 2001, devia estar uma maravilha, não?
Este Brunello Capanna é uma beleza! Daqui a uns anos ficará melhor ainda.
Quanto ao La Poderina, eu provei o 2004 e gostei bastante. E o preço, é ótimo, pois ele custa mais de 70 dólares nos EUA. Ou seja, era para custar perto de 300 aqui, onde chega por bom preço. Vale a pena, sem dúvida. Acho que você vai gostar.
Abraços,
Flavio
Sem dúvidas, Flavio. No início, ele é fechadão, mas, com um bom tempo de decantação, se abre, e muito. Impressiona como a madeira é bem integrada: mesmo depois de três anos, ela não se sobressai. Quase perfeito, Esses espanhóis são muito bons nisso. Estou querendo muito provar o Imperial. Acreditas que perdi de compra-lo no Duty Free de Frankfurt por "meros" 26 euros? Na época, em julho, minha cota de espanhóis lá tinha fechado, trouxemos (eu e meu pai, com o auxílio das bagagens de minha mãe e do meu irmão) nove vinhos, sendo dois espanhóis, um Gaudium 2005 e um Torres Reserva Real 2004. Esta último, deve ser ótimo, mas foi bem mais caro: 70 e poucos euros. Meu pai, todavia, quis muito trazê-lo. Tens alguma referência dele? Já o Gaudium foi num preço muito bom: 35 euros.
ExcluirAbs.,
Roberto.
Oi Roberto,
ExcluirO Imperial 2005 um colega trouxe agora da Espanha: 26,80!!! O Gaudium é um vinhaço, com grande potencial de guarda. Este 2005 que você pegou deve ser um estrondo. Infelizmente não conheço este Torres, mas conhecendo a procedência, imagino tratar-se de um vinhaço!
Que pena que você não conseguiu pegar o Imperial 2004...
Abraços,
Flavio