terça-feira, 2 de julho de 2013

Pride Merlot 2006: Merlot americano de categoria!

Esse vinho foi ofertado pelo amigo Carlão, que gosta de Merlots Americanos. Esse Pride Merlot 2006 é feito com uvas de Sonoma e Napa (58 e 42%, respectivamente). Na verdade, tem 89% de Merlot e o restante de Cabernet Sauvignon. É um vinho pragmático. No próprio site da vinícola Pride Mountain dizem que seu objetivo é fazer vinhos que expressem fruta madura, mantendo o balanço e complexidade e que, apesar de poderem evoluir bem em adega por 10-15 anos, devem estar prontos para serem bebidos jovens. Este Pride Merlot 2006 mostrava ao nariz notas de framboesa, cassis, chocolate, café e alcaçuz (bem destacado). Notas de tabaco também estão presentes. Em boca é denso, concentrado e especiado. Os taninos são doces e sedosos e o final bem longo. Um ótimo Merlot, com muita presença em boca. Dá para entender bem a filosofia da vinícola, de fazer um vinho muito denso e agradável. Só não deu para testar se estava approachable quando jovem, pois já estava com seus 7 aninhos. Mas tudo leva a crer que sim. É um Merlot top. Infelizmente, não o encontrei à venda no Brasil.

4 comentários:

  1. Caro Flávio,
    Outro Merlot americano que acho que você poderá vir a gostar é o da Keenan, também do Napa. Dê uma pesquisada e se for por aquelas bandas traga pois não se arrependerá.
    Abraços,
    Márcio

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    1. Caríssimo Márcio,
      Obrigado pela dica. Vou ver se acho o Keenan.
      Abração e obrigado pelo comentário.
      Flavio

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  2. Pois é, Flávio, eles fazem bons Merlots. Não vejo razão pra implicância que pegaram com a uva, ironizada até no cinema. Talvez isso tenha sido causado pelo excesso de produção e queda na qualidade, tal como aconteceu com os Chiantis, mas tem como consertar, não é?
    abs.

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    1. Verdade, Vitor! O Ste Michelle que bebemos tempos atrás é bom e este Pride, melhor ainda. Acho que o problema é mesmo o que você disse. E tem gente que está com medo de que aconteça o mesmo com a Syrah lá, cuja produção tem aumentado.
      Abraços,
      Flavio

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