A turma estava feliz com o as notícias da semana e levou só coisa boa na última quinta-feira. A peleja foi bem equilibrada, com ótimos vinhos, e o JP levou um que gostei muito, o Crozes-Hermitage Silène J.L. Chave 2012. O produtor é renomado e o vinho, de ótima qualidade. Ao nariz notas de amoras e cerejas, em meio a notas apimentadas e minerais. Em boca, repete o nariz e mostra boa acidez. Destaque para seu lado mineral. Muito bom! Acima das média em questão de Crozes-Hermitage.
O Caio levou um Altos las Hormigas Vista Flores 2007. O vinho evoluiu muito bem nesses 11 anos e mostra grande complexidade. Ao nariz notas de ameixa e cassis, em meio a notas tostadas, de couro e alcaçuz. Em boca é concentrado, mas não o traz dulçor exagerado da Malbec. Os taninos são maduros e o final longo e com notas de alcaçuz e couro. É redondo e acompanha muito bem a comida. Excelente vinho, que ganhou com a maturidade! Está no seu apogeu.
O Thiago levou o Brunello di Montalcino Bergollo 2012. Esta safra originou belos Brunellos, que me agradaram até mais que os 2010 (pelo menos até agora). É um vinho no estilo mais moderno, com notas de cereja, tosta e alcaçuz. Em boca ainda mostra juventude, com taninos ainda pegados. Mas já é apreciável com uma decantação. O final é longo e com toques especiados.
Para finalizar, o vinho levado por este que vos escreve: Chateauneuf-du-Pape Domaine Durieu 2010. CdP de grande safra feito majoritariamente com Grenache (80%), cortada com Syrah (10%), Mourvède (5%), Cinsault (3%) e Counoise (2%). A Grenache dá o tom. O vinho tem aromas de ameixas frescas, amoras, vegetais, bolo de frutas e grafite. Em boca acidez vibrante, fruta fresca, vegetais e taninos firmes. Ao ser aberto mostrou-se pegado, nervoso, mas com o tempo foi ficando mais redondo. Gastronômico por natureza. Muito bom agora, mas poderia ter descansado mais uns dois anos na adega.
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