Da Argentina, a Familia Arizu deu um show! Todos os da Luigi Bosca estavam muito bons. Destaque para o ainda não disponível De Sangre e Icono (de elegância estupenda!). Os da Viña Alícia estavam maravilhosos, suntuosos. Gosto demais do Brote Negro. Alí, vizinhos, estavam os vinhos da Riglos - Tres vinhos de muita classe, elegância e bom custo-beneficio, com destaque para o Gran Corte e malbec. Quanto aos vinhos da familia Schroeder, gosto muito, principalmente dos Pinot (destaque para o fermentado em barrica). Finalizando, os Colomé estavam como sempre muito bons. São vinhos típicos da região de Salta, encorpados e com personalidade. O Colomé Malbec Estate é pedida certa, e o Amalaya, um dos melhores custos benefícios da Decanter.
Indo para a Itália, muita coisa boa para comentar. Sem dúvida vou esquecer alguns. Um dos primeiros que experimentei foi os Pio Cesare. Os Barberas são excelentes, fruta na medida certa, nada enjoativo (aliás, uma das características dos Pio Cesare que muito me agradam). o Barbera Fides fica em um degrau acima em elegância. Quanto ao Barbaresco e Barolos, são maravilhosos. No entanto, acho um pecado tomar estes vinhos em degustações, pois eles precisam de muito tempo para liberar seus dotes. Mas nem preciso dizer que mesmo assim, estavam maravilhosos. O que falar dos vinhos de Tommaso Bussola? Seus Valpolicellas são excelentes, e os Amarones, mesmo não sendo meus vinhos de preferência, são de primeira grandeza. De Fabiano Calcinaia gostei demais do Cerviolo, um IGT de Sangiovese, Cabernet Sauvignon e Merlot. Os outros acho que ainda estão um pouco ásperos e que melhorarão com mais tempo em adega. O Brunello Riserva de Caprili 2004 estava maravilho, honrando a grande safra. Bem, sou suspeito para falar de Brunellos, pois os adoro.
Da França não provei muitos, mas os que provei estavam excelentes. Destaque para os vinhos de Cahors, do Domaine de Lagrézette, com seus Malbecs maravilhosos (além dos cortes com Merlot e Tannat). O Le Pigeonnier é de outro planeta. Obviamente, bem diferentes dos Malbecs Argentinos. Outro grande destaque, que dispensa comentários, é o Chateau De La Tour. Falar o que de um Clos de Vougeot Grand Cru?
Chegando nos Espanhóis, Arzuaga Navarro, uma maravilha! Servidos pelo simpatico e educado Ignácio Arzuaga, estes vinhos deram um show à parte. Desde o elegante e sedoso vinho de entrada, o La Planta, que julgo um dos melhores custo benefícios da feira, até o Gran Reserva 1996, foi explosão pura. Os reservas são vinhos caros, mas oferecem muito. Também, sendo vizinho do Dominio Pingus e Vega Sicilia...
Os PradoRey (Real Sitio de Ventosilla) estavam muito bons, com destaque para o bom custo do Roble e para a categoria do estruturado Elite, vinho top. Os vinhos de Luis Cañas são todos excelentes. Gostei muito do Seleción de la Familia e também, e obviamente, do grande Hiru 3 Racimos. Quanto aos Amaren, do mesmo produtor, são excelentes. O Tempranillo 2002 estava marcante, redondo, pedindo um pernil de cordeiro assado. Ufa, devo ter esquecido muitos vinhos... Ah, os Portugueses? Vou deixar para o próximo post...
Nenhum comentário:
Postar um comentário