Neste domingo o querido casal Paulo e Regina nos brindaram com um maravilhoso almoço. As entradas, com queijos e embutidos foram acompanhadas com um Espanhol de Rioja, o Pujanza 2005, que levei, e o Português Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Reserva 2007, do Douro, levado pelo amigo João Paulo.
O Pujanza 2005 estava muito bom, mineral, com notas de cereja, tabaco e ervas. É um vinho harmonioso, elegante e austero, mas que mantem o frescor. O Quinta Nova Reserva 2007 fez juz a grande safra. É um corte de Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Amarela. A Touriga Nacional dá o tom no vinho, que também apresenta notas de baunilha deixadas pela barrica. Chegando em casa me lembrei de seus aromas, pois o Manacá da Serra de meu quintal está intensamente florido, e a Touriga Nacional exala o perfume de flores do tipo e violetas. Um grande vinho e que tem longa vida pela frente. Para o prato principal, uma bacalhoada feita com esmero utilizando o legítimo Gadus morhua (bacalhau do Atlântico) em pedaços generosos, o amigo Paulo reservou uma magnum de Pinot Noir da Maison Champy. É o vinho de entrada do produtor, mas muito acima de outros borgonhas similares. Para mim, por serem leves, os Pinot Noir acompanham muito bem uma bacalhoada, que podem também também ser acompanhadas por brancos barricados, mais encorpados, como o Conde de Valdemar fermentado em Barricas. Bem, de sobremesa tivemos um bolo trufado de chocolate branco e preto, com uma bola de sorvete de café crocante, tudo isso acompanhado com uma taça de Porto Poças 10 anos. Ou seja, tudo uma delicia! A propósito, o Pujanza pode ser encontrado na Mercovino, Ribeirão Preto (http://www.mercovino.com.br/ ) e na Gran Reserva, São Carlos (3374 2028); o Quinta Nova na Vínea (http://www.vinea.com.br/ ), o Pinot da Champy na Vinci (http://www.vincivinhos.com.br/ ) e o Poças na Grand Cru (http://www.grandcru.com.br/ ).
Grande domingo Flavio,já estou com saudades daquele bacalhau!
ResponderExcluirAbs, João Paulo