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Chef Jérôme Dardillac (foto extraída
do site www.hoteliernews.com.br) |
Nesse último final de semana fui acompanhar a pré-temporada do Vascão no Hotel Bourbon, em Atibaia. Para minha surpresa, vi que o Chef de cozinha do Resort é um conhecido de muito tempo, o Chef Jérôme Dardillac, que residiu em São Carlos e que conheci há uns 15 anos. Que legal! E foi ele que preparou o Menu que apreciei no Restaurante Cave, acompanhado de um vinho Português produzido sob a batuta do grande Paulo Laureano.
O vinho era o Alentejano Altas Quintas Crescendo 2007. É um vinho que fica acima do básico da vinícola, o Altas Quintas 600. Ele é produzido majoritariamente com Aragonez, mas possui pitadas de Trincadeira e Alicante Bouschet. A maturação é feita em barricas de carvalho Francês e Americano, por 12 meses. O vinho é aromático, com notas de ameixas maduras, amoras silvestres, cereja, florais e leve tostado. Em boca é muito redondo, de médio corpo e com taninos muito sedosos. É um vinho com gosto de vinho, sem firulas! Tem bom preço e passaria por um vinho mais caro. Achei bem interessante. É importado pela Decanter. E ele acompanhou muito bem o Carré de Cordeiro com Crosta de ervas preparado pelo Jérôme (que foi precedido por uma bela Salada de Lagosta com Molho Citrico e Carpáccio de Jacaré - Tudo excelente!).
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Carré de Cordeiro |
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Salada de Lagosta |
Quem for ao Bourbon Atibaia precisa conhecer o Restaurante Cave, onde fica a Adega, gerenciada pelo simpático e atencioso Robson. A Adega possui mais de 300 rótulos, bem acondicionados e para todos os bolsos. Aliás, o Robson ainda conduziu uma prova de vinhos no dia seguinte para um grupo muito legal de hóspedes. Valeu Robson!
Flávio, como de costume, procurei no vinho bão alguma referência para direcionar minhas compras de vinhos. Bem, como vc deve saber, a decanter está com uma promoção interessante esses dias. Peguei um Altas Quintas Reserva 2005, um Villa Raiano Aglianico Irpinia IGT 2007 e um Basilisco Teodosio Aglianico del Vulture 2006. Paguei 130 em média em cada garrafa. Nunca tive contato com a aglianico. Terei um bom começo com esses vinhos? O Altas Quintas Reserva parece não ter como erras, certo? Abraço!
ResponderExcluirCarissimo Felipe!
ExcluirFico feliz que esteja sempre por aqui e que busque no vinho bão referências. Bem, eu ainda não bebi o Altas Quintas Reserva 2005, mas considerando que é obra do mestre Paulo Laureano, deve ser excelente! E o preço está imperdível! Quanto aos Aglianico, sou fã incondicional dos vinhos feitos com esta uva. Já tive azar de beber um Basilisco muito antigo e que estava passado. Mas foi azar total. No geral, sempre fui feliz com eles... E estes produtores são bons. Ambos sempre bem elogiados. Com certeza você gostará! Depois me fala o que achou.
Grande abraço,
Flavio
Amigo Flávio, boa noite. Como vai? Espero que bem.
ResponderExcluirTive a oportunidade de provar dois dos três vinhos citado acima.
O Altas Quintas Reserva 2005 infelizmente não estava 100%. O vinho já estava com aquela cor atijolada, mas com aspecto um pouco turvo. Aroma suspeito e acidez pronunciada. Não estava intragável, mas já havia dobrado o cabo da boa esperança. Uma pena.
O outro vinho foi o Villa Raiano Aglianico Irpinia IGT 2007. Esse estava uma delícia. Aromas complexos com destaque para algo terroso. Uma cor linda. Tirei uma foto, se quiser posso enviá-la, só encaminhar um endereço de email. E na boca uma elegância incrível. Evaporou rapidamente durante o almoço com minha esposa.
Quando provar o Basilisco, venho aqui deixar as minhas impressões.
Abraço.
Tudo em paz, meu amigo! E você?
ExcluirQue pena que o Altas Quintas não estava com 100% das forças. As vezes acontece.
Mas pelo jeito o Aglianico compensou, não? Depois manda uma foto para o flaviovinhobao@gmail.com , para eu dar uma olhada. O Basilisco com 10 anos deve estar bom também, não?
Abraços,
Flavio