E nesta última semana nos esbaldamos com grandes espanhóis. E este que tratarei é da turma dos grandes. Vinho top das Bodegas Muga, só abaixo do grande Aro, este Torre Muga 2005 que levei para os amigos agradou a todos, sem exceção. As Bodegas Muga se localizam no Bairro de La Estación, em Haro, capital de Rioja Alta. As Bodegas utilizam de métodos tradicionais na elaboração de seus vinhos, dos quais gosto muito. Já comentei aqui no blog sobre alguns que apreciei (Muga Reserva Selección Especial 2005 e Muga Reserva 2004). Este Torre Muga 2005 foi feito majoritariamente com Tempranillo, mas com aquelas pitadas típicas de Mazuelo e Graciano. É fermentado sem controle de temperatura e com leveduras indígenas, estagiando um total de 24 meses em carvalho francês. Ao nariz, mostra grande riqueza aromática, com notas de cereja, groselha, casca de laranja, canela, caramelo e leve tabaco. Em boca, é amplo, suntuoso, cheio, e com bela acidez. Os taninos são presentes, mas muito corretos. É um vinho que vai crescendo na taça e que merece uma ou duas horas em decanter para domar sua potência e mostrar todas a sua potencialidade. Um vinhão! Faixa-preta, como diria meu amigo Eugênio.
Quem quiser conhecer os vinhos desta Bodega comece pelo Muga Reserva, que tem bom preço e é muito bom. Os vinhos das Bodegas Muga são importados pela Épice.
E neste mesmo dia apreciamos um vinho doce Húngaro levado pelo JP. Era um Tokaji Szamorodni 2004, de Samuel Tinon, um enólogo Francês que se aventura pelas terras Húngaras produzindo Tokaji. "Szamorodni" significa "como nasceu", em Polonês. Isso por que os cachos, com as uvas parcialmente Botrytizadas, são colhidos inteiramente, sem seleção dos bagos Botrytizados (Aszú), como é feito para os grandes Tokaji. Os produtores de Tokaji recomendam este tipo de vinho como uma introdução ao mundo dos grandes Tokaji. Este vinho em questão, o Szamorodni 2004, foi feito com 90% de Furmint e 10% de Harslevelu. A fermentação foi por um período de 2 anos em barricas, em contato constante com oxigênio e sem adição de sulfito. O vinho tem aromas cítricos muito presentes, em meio a notas de amêndoas, damasco seco, mel e gengibre. Em boca, é bastante rico, longo e possui uma boa acidez. Um bom vinho, acompanhamento óbvio para queijos azuis, mas que também pode ser apreciado solo. O Fernandinho fez uma brincadeira e colocou um "T" no sobrenome do Samuel, para ficar igual ao seu (Tinton).
E neste mesmo dia apreciamos um vinho doce Húngaro levado pelo JP. Era um Tokaji Szamorodni 2004, de Samuel Tinon, um enólogo Francês que se aventura pelas terras Húngaras produzindo Tokaji. "Szamorodni" significa "como nasceu", em Polonês. Isso por que os cachos, com as uvas parcialmente Botrytizadas, são colhidos inteiramente, sem seleção dos bagos Botrytizados (Aszú), como é feito para os grandes Tokaji. Os produtores de Tokaji recomendam este tipo de vinho como uma introdução ao mundo dos grandes Tokaji. Este vinho em questão, o Szamorodni 2004, foi feito com 90% de Furmint e 10% de Harslevelu. A fermentação foi por um período de 2 anos em barricas, em contato constante com oxigênio e sem adição de sulfito. O vinho tem aromas cítricos muito presentes, em meio a notas de amêndoas, damasco seco, mel e gengibre. Em boca, é bastante rico, longo e possui uma boa acidez. Um bom vinho, acompanhamento óbvio para queijos azuis, mas que também pode ser apreciado solo. O Fernandinho fez uma brincadeira e colocou um "T" no sobrenome do Samuel, para ficar igual ao seu (Tinton).
Faixa-preta total esse vinhaço Flavio. Arrisco dizer que dificilmente haverá uma bodega com tantos bons rótulos como a Muga. Torre, Haro, Prado Enea, Muga Reserva S.C, Muga Reserva, Muga Rosé...Simplesmente TUDO dos caras é bem feito.
ResponderExcluirParabéns pelo vinho, babei.
Abraço
Grande Eugênio!
ResponderExcluirObrigado! Concordo plenamente com sua observação de que TUDO que os caras da Muga fazem é bem feito. Até hoje não bebi um vinho deles que não fosse bom. Isso é para dar inveja em outras vinícolas... E prazer prá gente... rs.
Abração,
Flavio