Josko Gravner é um produtor que foge do trivial. O esloveno radicado no norte da Itália, região de Friuli-Venezia Giulia, é conhecido pelos seus vinhos "laranja", brancos fermentados por longo tempo em ânforas de terracota juntamente com as cascas e que ganham uma coloração alaranjada com o tempo. O produtor possui 18 hectares de vinhedos, sendo alguns, na sua vizinha pátria Eslovênia. Sua produção segue a linha natural, com pouca intervenção. Embora seja famoso pelos vinhos brancos (ou laranjas, como queiram), ele produz também tintos de excelente qualidade.
O Akira nos brindou com um grande Gravner Rosso 1999! O vinho é feito majoritamente com Merlot e uma pitada de Cabernet Sauvignon. A fermentação é feita em tinas de carvalho abertas, por 21 dias, com as leveduras das próprias uvas. A maturação ocorre em barricas de carvalho de 200 litros por 48 meses. O engarrafamento é feito sem clareamento ou filtração. A produção é pequena, de apenas 3.600 garrafas. É uma maravilha engarrafada. Antes de abrir, não tinhamos a menor idéia do que iríamos encontrar. Mas quando tirei a rolha, ainda em boas condições, mas pequena e um pouquinho danificada para um vinho que promete grande longevidade, vimos se tratar de algo realmente muito especial. Sua cor ainda estava viva, rubi forte, com leve halo de evolução. Ao nariz mostrava uma riqueza aromática incrível e difícil de descrever. Começou com cerejas pretas, café, alcaçuz e notas
minerais. Com o tempo foram surgindo novas nuances, um mentoladinho gostoso, notas animais, ervas e especiarias. Ao nariz dava até a impressão de que seria um pouco doce em boca, mas não! Era seco, do jeito que eu gosto, com acidez perfeita e ótima mineralidade. Intenso, elegante, com grande clareza e final interminável. Um vinho incrível! Raridade, pois vejo apenas os brancos de Gravner sendo vendidos no mercado brasileiro. E obviamente, um tinto de 1999 será ainda mais difícil encontrar. Posso dizer com tranquilidade que foi um dos melhores vinhos que bebi este ano. Um vinho para ficar na lembrança.
O Akira nos brindou com um grande Gravner Rosso 1999! O vinho é feito majoritamente com Merlot e uma pitada de Cabernet Sauvignon. A fermentação é feita em tinas de carvalho abertas, por 21 dias, com as leveduras das próprias uvas. A maturação ocorre em barricas de carvalho de 200 litros por 48 meses. O engarrafamento é feito sem clareamento ou filtração. A produção é pequena, de apenas 3.600 garrafas. É uma maravilha engarrafada. Antes de abrir, não tinhamos a menor idéia do que iríamos encontrar. Mas quando tirei a rolha, ainda em boas condições, mas pequena e um pouquinho danificada para um vinho que promete grande longevidade, vimos se tratar de algo realmente muito especial. Sua cor ainda estava viva, rubi forte, com leve halo de evolução. Ao nariz mostrava uma riqueza aromática incrível e difícil de descrever. Começou com cerejas pretas, café, alcaçuz e notas
minerais. Com o tempo foram surgindo novas nuances, um mentoladinho gostoso, notas animais, ervas e especiarias. Ao nariz dava até a impressão de que seria um pouco doce em boca, mas não! Era seco, do jeito que eu gosto, com acidez perfeita e ótima mineralidade. Intenso, elegante, com grande clareza e final interminável. Um vinho incrível! Raridade, pois vejo apenas os brancos de Gravner sendo vendidos no mercado brasileiro. E obviamente, um tinto de 1999 será ainda mais difícil encontrar. Posso dizer com tranquilidade que foi um dos melhores vinhos que bebi este ano. Um vinho para ficar na lembrança.
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