Para quem não quer gastar um pouco mais com um belo Brunello, um Rosso di Montalcino pode ser uma boa opção. Além do preço ser menor, o vinho fica pronto mais cedo para beber. Geralmente são frescos, mais leves e mais fáceis que seus irmãos maiores. Alguns deles podem até ser melhores que muitos Brunellos sem vergonha que aparecem no mercado. E mais caros também... É o caso do Rosso de Siro Pacenti, que é mais caro que a maioria de seus pares, mas dá chineladas em muito Brunello meia-boca por aí. Este Argiano Rosso di Montalcino 2011 é, obviamente, feito com 100% Sangiovese Grosso e tem passagem por barricas de carvalho francês e uma segunda em barricas de carvalho da Eslavônia (Eslavônia, por favor!!! Não Eslovêno, como escreve muita gente desavisada por aí, até em sites de lojas e catálogos - Em blogs, nem se fala...rs). Quando vertemos o vinho na taça o Akira logo disse: Aromas de Pinot Noir! Estranho, né? Bem, eu diria Pinot Noir do novo mundo (que os franceses dizem não ser Pinot Noir...rs), em particular, chileno com cereja concentrada e extração um pouquinho acima da conta. Além disso, mostrava notas de baunilha, alcaçuz doce e terrosas. Em boca, repetia o nariz e descia bem redondo. Mas para mim, fugiu das características da Sangiovese. Às cegas, é difícil acertar. É mais modernoso. Eu queria mais acidez e mais taninos, com aquele fundinho de chá característico. É agradável? Sim. Bebe-se fácil. Mas não fez minha cabeça. No entanto, fez da Wine Spectator, que lhe deu bons 90 pontos.
Grande Flávio, Argiano é um dos produtores que adoram agradar aos americanos e por consequencia adulteraram os brunellos em 2003, mesmo sendo mais em conta é complicado comprar um bom rosso, a maioria está perdendo as caracteristicas rústicas que dão o charme a essa região...obrigado pelo post mais ascessível .... estava muito estratosférico...kkkkkkk
ResponderExcluirGrande Hélio,
ExcluirEstá difícil achar Brunello tradicional, e o Rosso, vai na mesma direção. Eu estou tentando adquirir Rosso de produtor que conhecidamente faz Brunello mais à moda antiga, sem ser modernoso...rs.
Abração,
Flavio