Após ler o artigo no blog Bacco e Bocca sobre o Etna Bianco, da Tenuta delle Terre Nere, corri ao site da Mistral para ver se ainda tinha sobrado alguma garrafa. Depois de alguma paciência, consegui comprar, nos últimos lotes, algumas deste Etna Bianco Le Vigne Niche 2011. No entanto, logo depois, em outro artigo, o Bacco relatou que os que havia comprado (se não me engano, da safra 2010), não estavam legais. Alguns de seus leitores também disseram ter comprado o mesmo vinho, e que também não estava legal. Obviamente, fiquei preocupado, mas não desesperado, pois além das diferenças entre garrafas que podem ocorrer (e de acondicionamento, considerando que comprei em São Paulo), há também a diferença na safra. Assim, fiquei torcendo para que as minhas estivessem boas. Abri uma recentemente e para minha felicidade, o vinho estava excelente. Ufa!
A linha Le Vigne Niche foi iniciada em 2007. O vinho é feito com 100% Carricante, de vinhedos orgânicos de pequenas parcelas (não ultrapassando 3,5 hectares de extensão), plantadas na inclinação norte do Monte Etna, com idade variando entre 25-60 anos e baixo rendimento. A fermentação e maturação são feitas em grandes tonéis de carvalho francês, por 10 meses. A madeira não deixa marcas negativas.
O vinho tem uma bela cor citrina, límpida e brilhante. Os aromas são florais, minerais, fruta lembrando maçã golden e um fundo amendoado e com notas sutis de cera de abelha. Em boca mostra ótimo frescor, mineralidade e complexidade. O final é longo e mineral. O vinho vai mudando em taça, característica de vinho bão. Bem, tem (muito) vinho que muda para pior...rs. Não é o caso. Para mim, o vinho está excelente e tem ainda anos de vida pela frente. É par perfeito para peixe e cia, além de poder ser bebido sozinho, claro.
A linha Le Vigne Niche foi iniciada em 2007. O vinho é feito com 100% Carricante, de vinhedos orgânicos de pequenas parcelas (não ultrapassando 3,5 hectares de extensão), plantadas na inclinação norte do Monte Etna, com idade variando entre 25-60 anos e baixo rendimento. A fermentação e maturação são feitas em grandes tonéis de carvalho francês, por 10 meses. A madeira não deixa marcas negativas.
O vinho tem uma bela cor citrina, límpida e brilhante. Os aromas são florais, minerais, fruta lembrando maçã golden e um fundo amendoado e com notas sutis de cera de abelha. Em boca mostra ótimo frescor, mineralidade e complexidade. O final é longo e mineral. O vinho vai mudando em taça, característica de vinho bão. Bem, tem (muito) vinho que muda para pior...rs. Não é o caso. Para mim, o vinho está excelente e tem ainda anos de vida pela frente. É par perfeito para peixe e cia, além de poder ser bebido sozinho, claro.
Tudo bem, Flavio?
ResponderExcluirEsse vinho deu o que falar no Bacco & Bocca. Ainda bem que a tua safra era outra e o teu final foi feliz.
Carricante? Não conhecia. Tem alguma característica que lembra outra casta mais conhecida?
Abraço!
Grande Alexandre!
ExcluirTudo em paz, meu amigo! E você?
Pois é, acompanhei a discussão no B&B. O fato é que tem muitas variáveis. O local que eles compraram é diferente, pode ter havido problema de transporte, acondicionamento etc. Além disso, a safra é outra. Mas para mim, qualquer uma delas deveria estar boa, pois o vinho é estilo longevo.
Não havia bebido também vinhos feitos com esta uva. Olha, o destaque dela é a acidez, que é muito boa. E o vinho muda bastante em taça. Depois de um tempo vai ficando o que chamam de "cremoso"...rs. Dizem que é o contato com as borras. Bem, o fato é que é um vinho muito atrativo. Você tem que experimentar.
Abraços,
Flavio