Nesse último sábado fui a um jantar na Mercearia 3M, organizado pelo Idinir, equipe e importadora Qualimpor. Tudo estava ótimo, a companhia, comida e vinhos. Estes últimos foram apresentados pelo Antonio Bravo, da Esporão, que fez uma bela exposição, não apenas dos vinhos, mas de história.
Nos vinhos, alguns bons de entrada, da linha Pé Tinto (o branco foi meu preferido - leve e fácil de beber) e o best buy Monte Velho (também o branco me chamou mais a atenção, pela boa mineralidade). Subindo um bom degrau, um ótimo Esporão Reserva Branco 2015. Este é sempre uma compra garantida. Vinho com muita presença, fresco, cítrico, mineral e levemente cremoso. Companhia certa para um bom peixe e ótima introdução para o Private. É difícil de ser batido em sua faixa de preço.
Seu irmão Esporão Reserva tinto 2013, o da foto, também fez bonito. Outro que não pode faltar na adega de bebedores de bom gosto. Denso, fruta madura, ameixa, defumado, cacau e baunilha. Já pode ser bebido agora, tranquilamente, mas o tempo deve dar uma amansada na baunilha, que ainda está saliente. Se for beber agora, uma boa decantação é recomendada. Ótimo vinho, como sempre.
Passando para os durienses, um ótimo Assobio 2014. Este eu bebo desde o seu lançamento, e ele está mantendo a qualidade. Este 2014 me chamou a atenção pelo bom frescor e mineralidade. Tem notas de framboesa, especiarias e chocolate. Em boca é fresco, mineral, taninos finos e final especiado. Foi o que melhor harmonizou com o filet com molho mostarda. Muito bom! Confesso que gostei ainda mais que o badalado 2011, que ganhou 94 pontos da Wine Enthusiast e ficou em quarto lugar entre os 100 da lista de melhores compras de 2014.
E para finalizar, um ótimo Quinta dos Murças 2010. Já havia bebido o 2008 bom tempo atrás, que apesar da riqueza e complexidade, na época pedia tempo para amaciar. Este 2010, com 7 anos, ainda está crescendo. Vinho com aromas de amoras silvestres, chocolate amargo, azeitona preta, leve tabaco e especiarias. Em boca, ótima acidez e taninos firmes. O final é longo e mineral. Um ótimo duriense, típico, que deve ganhar ainda com adega, mas já pode ser bebido agora.
E para finalizar, um ótimo Quinta dos Murças 2010. Já havia bebido o 2008 bom tempo atrás, que apesar da riqueza e complexidade, na época pedia tempo para amaciar. Este 2010, com 7 anos, ainda está crescendo. Vinho com aromas de amoras silvestres, chocolate amargo, azeitona preta, leve tabaco e especiarias. Em boca, ótima acidez e taninos firmes. O final é longo e mineral. Um ótimo duriense, típico, que deve ganhar ainda com adega, mas já pode ser bebido agora.
Evento muito agradável! Ao final, vinhos com desconto e parte do valor do convite (que já era bem justo) ainda podia ser abatido de compras.
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