sexta-feira, 23 de março de 2018

Aalto 2011, Triangle 2008 e Quinta dos Castelares Reserva 2014

Poucos confrades nessa reunião da confraria. JP abriu a noite com classe, levando um Aalto 2011. Sou fã do Aalto e este 2011 não fugiu à regra de sempre mostrar grande qualidade. Cor escura, aromas de cereja preta, ameixa, chocolate amargo, toque amadeirado, alcaçuz e outras especiarias. Em boca, ótimo conjunto, com boa acidez e taninos dando estrutura ao vinho.  Final longo e com toques de alcaçuz e caramelo. Uma delícia de vinho! Este não tem como errar. Isso aí, JP!


Eu levei o Triangle 2008, Cabernet Sauvignon da chilena Crazy Wines, que já pintou por aqui. No entanto, desde sua apreciação em 2012 o vinho mudou muito. Mostrava-se muito mais potente da primeira vez que bebemos, inclusive a cor era mais escura. Agora está rubi, bonita, brilhante. Os aromas também mudaram e o cassis reina em meio àquele toque apimentado típico e notas minerais. Em boca, ótimo frescor e taninos redondos. O final era longo e com notas minerais e apimentadas. Embora a pimenta, típica dos vinhos chilenos, desse o ar da graça, ela estava bem integrada e de nada incomodava. Pelo contrário, dava muito charme ao conjunto. Um belo vinho, com ótima evolução em 10 anos e que tinha potencial para mais na adega.


E para finalizar, o vinho levado pelo Paulinho: Quinta dos Castelares 2014. Duriense feito com Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional. Cor cereja e aromas de framboesa, cereja, canela e outras especiarias. O nariz indicava um vinho puxando para o lado doce, e a boca confirmou. Senti a Touriga Franca dando o tom. Apesar de ser macio, redondo, eu senti falta de mais acidez e mais pegada duriense. 





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