segunda-feira, 11 de junho de 2018

Poliphonia Signature 2012, Unânime 2007, Pago La Jara Gago 2009 e Miguel Escorihuela Gascon 2013!

Noite fria na confraria, com ótimos vinhos. A primeira foto é do vinho levado pelo Paulinho, Rei dos Portugueses, e que sempre pega pesado. Ele já nos brindou com safras mais antigas deste belo vinho, mas agora, foi com o Poliphonia Signature 2012. E já adianto que o vinho não deu chances para os outros na noite. Alentejano feito com Alicante Bouschet, Petit Verdot e Syrah, envelhecido em barricas de carvalho Allier com tosta média. Vinho rico em aromas de fruta madura, florais, chocolate amargo e minerais. Em boca, grande presença, frescor, taninos finos e final muito longo e mineral. Um belíssimo alentejano, muito equilibrado e que teria muitos anos pela frente. 
Mas os outros vinhos da noite, mostrados em foto única a seguir, também eram muito bons. 
O primeiro da esquerda para a direita é um MEG Miguel Escorihuela Gascon 2013, levado pelo Tonzinho. É feito com 85% Malbec e o restante de Syrah. Vinho muito aromático, cheio de fruta silvestres, notas florais, especiadas e fundo mineral. Em boca mostra muita vivacidade, acidez equilibrando o dulçor e taninos finos. Final frutado e levemente picante. Implora por um churrasco! É a Malbec nas versões mais modernas, menos doce e com menos ameixa. Bom vinho, para os amantes do estilo.
À direita do MEG, um Pago La Jara Gago 2009, feito pelo grande Telmo Rodriguez na região do Toro. Vinho top do produtor na região, e que passa 18 meses em barricas de diferentes dimensões. foi levado pelo JP. Tem aromas frutados e licorosos, cereja marrasquino, em fundo com chocolate e especiado. Em boca é macio, frutado e com taninos já bem redondos. Apesar de eu gostar muito dos vinhos da região, este não me fez muito a cabeça. Seria a garrafa? Tenho uma delas na adega e quero apreciá-lo em outra ocasião para fazer a contra-prova.
No meio da foto o Poliphonia Signature 2012, já citado acima, e à direita dele um Unânime 2007 que já descrevi aqui no blog. O vinho é feito pela vinícola argentina Santa Ana, e que agora parece ter adotado o nome Mascota. É vinho que ficou em segundo lugar na lista dos Top 50 da Decanter em 2013. É feito com 60% Cabernet Sauvignon, Malbec 25% e Cabernet Franc 15%. Eu queria muito saber seu comportamento com 11 anos de idade e 4 anos depois de te-lo bebido pela primeira vez. E ele se comportou muito bem! Ao ser aberto mostra-se bem seco e com notas de cassis, cacau, de pimenta-do-reino e minerais. As Cabernet dão o tom, embora a Malbec apareça comportada ao fundo. Levei o vinho embrulhado, e o Paulinho e Thiago chegaram bem perto de acertar mais detalhes sobre o vinho. Em boca ele está muito bom, sem nenhum sinal de cansaço. Às cegas lembra fácil um Bordeaux, mas tem sua própria identidade. Gostei muito dele, e devo guardar ainda mais um pouco outra garrafa que tenho. A de 2011 que o amigo Vitor me enviou deve ficar ainda mais tempo na adega.
Sobre o último vinho, o italiano Jaddico da Tenute Rubino, não vou falar, pois não abrimos...rs. Mas o Thiago jurou levar novamente o vinho que, se não me engano, é feito com Negroamaro e uma pitada de Sussumaniello.






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