Achei legal as estações temáticas, como a de Pinot Noir, espumantes, brancos e outras, nas quais havia exemplares de diversas regiões do vinicolas do mundo, para comparação. Isso é interessante.
O destaque absoluto foi para a vertical do supertoscano Il Blu, top da vinícola italiana Brancaia. Um show!
Algumas garrafas dos maravilhosos Il Blu |
Estavam disponíveis vinhos das safras de 1994, 1996, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2005, 2007 e 2008. Bem, faltaram o 2006 e o belíssimo 2004, o mais pontuado de todos eles. Mas e dai? Estava maravilhosa a vertical! Todos vinhos excelentes, mas eu destaco o 1996, 1999 e o mais novinho 2007. Só esta vertical já valeria nossa viagem à Campinas, mas teve mais.
Representante da Viticcio e o maravilhoso Viticcio Chianti Clássico Riserva 2007 |
Como sou fã de italianos, não posso deixar de citar o Barbaresco del Produttori del Barbaresco e o delicioso Viticcio Chianti Clássico Riserva 2007 (número 40 na lista dos top 100 da WS). O Este último foi um dos meus preferidos no evento. Tive que apreciá-lo algumas vezes. A propósito, o Chianti Clássico 2008, não reserva, também estava excelente.
No campo dos brancos, gostei muito do Chateauneuf du Pape La Nerthe 2008, que é bastante rico e fresco.
Os portugueses estavam bem representados pela Quinta do Noval e Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Gostei bastante dos vinhos destes dois produtores. Da Quinta do Noval, além do Porto 10 Anos (claro), gostei do Cedro, e da Quinta Nossa Senhora do Carmo, preferi o Reserva ao Gran Reserva. Aliás, já havia apreciado o Reserva 2007 algum tempo atrás, oferecido pelo amigo JP. Migrando agora para a América do Sul, gostei dos sempre justos Medalla Real (Syrah e Cabernet) da Santa Rita e fiquei um pouco decepcionado com o Casa Real, top da empresa, do qual esperava mais. Adorei o Sideral e Altair, vinhos muito elegantes.
Representante da Tabali com o denso e saboroso Payen |
Os Syrah chilenos se destacaram. A Matetic mostrou dois bons exemplares deles (com boa mineralidade), assim como a Tabalí, que tem um estilo bem mais denso e maduro. O Tabalí Payen 2007 foi sucesso no evento. É um vinho de mastigar, muito denso (até um pouco demais para o meu gosto), mas com mineralidade e muitíssímo saboroso. Em alguns anos deve ficar maravilhoso. Bem, dos Argentinos, não posso deixar de citar o Pulenta XI 2007, que é para mim um dos melhores Cabernet Franc da Argentina e um projeto novo do grupo Clos de los Siete, o Diamandes, que tem o bom Perlita (Malbec e Syrah), sem madeira e bem vivo, e o Diamandes de Uco Gran Reserva Malbec, que é bastante denso e com um belo final.
Bem, teve mais, mas vou parar por aqui. O evento foi muito legal, bem organizado, com bons vinhos (servidos em boa quantidade, até com repetição) e boa comida. Além disso, o pessoal da Grand Cru Campinas foi muito atencioso. Parabéns!
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