terça-feira, 16 de agosto de 2011

Chianti Clássico Badia a Coltibuono 2006, Camp du Rouss Barbera D'Asti 2006 e Clos de Los Siete 2008

Nesta segunda-feira foi feriado em São Carlos e fomos a cozinha do amigo Tom apreciar seus belos assados, acompanhados obviamente de bons vinhos. A tarde começou com um refrescante espumante francês que é sucesso de vendas na França e uma boa opção para festas, o Veuve Paul Bur. Ele é feito com Chardonnay, Ugni Blanc e outras castas brancas, e possui cor amarelada e pérlage fino. É um bom espumante, com notas de pera e de panificação bem gostosas. Além dele, bebemos o rosé italiano Torresella, feito com a uva Pinot Grigio, que é leve, com notas de maçã gala. Dada a partida, fomos para os tintos.
Eu levei um chianti da Badia a Coltibuono, uma vinícola milenar e destaque na produção de Chianti utilizando agricultura biológica. Já comentei aqui no blog sobre o Riserva 2006, que estava uma delícia. Este Badia a Coltibuono Chianti Clássico, também da excelente safra de 2006,  foi ganhador dos 3 bicchieri do guia Gambero Rosso. É vinho produzido de forma natural, com uvas provenientes de agricultura biológica. É elaborado com 90% Sangiovese e 10% Canaiolo, e maturado em barricas de carvalho francês e austriaco. Tinha cor rubi e aromas gostosos de cereja, baunilha e leve tabaco. Em boca era de médio corpo, levemente tostado, com taninos muito sedosos e boa acidez. Um belíssimo Chianti e já pronto para ser apreciado.
O Caião levou o piemontês Camp du Rouss Barbera D'Asti 2006, do produtor Luigi Coppo, é feito com 100% Barbera e é maturado por 12 meses em barricas de carvalho francês 20% novas e 80% de segundo e terceiro uso, o que o deixa muito macio e elegante. O vinho ganhou os 2 bicchieri do Gambero Rosso, com a ressalva de ser um ótimo custo benefício. Ao nariz, é bem parecido com o Chianti, com notas de cereja e baunilha, mas um pouco mais floral e com  menos peso que primeiro. Em boca, era leve, com taninos macios e acidez própria para uma boa massa com molho vermelho. O Caião achou um pouquinho ralo, mas penso que foi em comparação com o chianti, que tinha mais corpo. Mas os dois vinhos são muito bons, tanto para tomar sozinhos como para acompanhar comida. Duas ótimas pedidas para um belo almoço de domingo! Ambos são importados pela Mistral
E para finalizar, o Tonzinho abriu um Clos de los Siete, vinho já conhecido pelo público brasileiro. O vinho é feito sob a batuta de Michel Rolland, no Vale do Uco. Este 2008, já comentado aqui no blog, foi elaborado com Malbec, Merlot, Cabernet Sauvignon, Syrah e Petit Verdot (segundo a WS). É um vinho potente, no estilo maduro, com notas de ameixa, amora e leve especiaria. A madeira está bem presente, e deve se integrar melhor em alguns anos. É um bom vinho e que costuma ganhar com tempo de adega. Eu gosto dele mais velhinho. É importado pela Grand Cru     

2 comentários:

  1. Desses só o Clos de los Siete é que nunca tomei. O Badia e o Camp são dois velhos conhecidos e excelentes preço/qualidade. O Badia é melhor que muito brunell que vendem por aí.

    Abraço,

    Eugênio

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  2. Caro Eugênio,
    Concordo com você quanto ao Badia ser melhor que muitos brunellos por ai. Tem presença o danado, e é bem elegante. E o Riserva fica um degrau acima. Quanto ao Clos de los Siete, eu gostava mais dele tempos atrás. Hoje em dia acho que estão carregando um pouco nele.
    Abraços,
    Flavio

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