E ainda na visita à casa do Bú, apreciamos uma garrafa do Roquette e Cazes 2006. É o filhotinho do Xisto, que será sempre produzido, enquanto o Xisto, a partir de 2005, só em safras melhores. Eu havia experimentado o 2007 tempos atrás (clique aqui), que achei mais equilibrado. Ambos tem uma coisa em comum: Madeira aparente! Tem gente que gosta, principalmente os neófitos, mas é algo que me incomoda um pouco. E neste 2006, ainda mais que no 2007. O vinho é feito com Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca, com maturação por 18 meses em barricas de carvalho francês (70% novas e 30% de 1 ano). Ao nariz, mostra notas de frutas silvestres, florais e de especiarias, com um toque de curry ao fundo (que ficou mais evidente depois de tempo em taça). Em boca, repete o nariz e mostra taninos presentes e acidez vibrante. A madeira aparece bastante. Eu acho que o tempo pode fazer-lhe bem. De qualquer forma, a decantação é recomendada. Particularmente, este 2006 me decepcionou um pouco. O 2007 é mais elegante. Bem, a safra foi melhor, e pode ser essa a diferença. Espero que os próximos melhorem a cada ano. O fato é que, na faixa desse vinho (e até mais barato) tem portuga bom de briga, como o Meandro, Pombal do Vesúvio, Post-Scriptum, Cedro do Noval, Altas Quintas Colheita, e aí vai... Com um pouquinho a mais você compra o Duas Quintas Reserva, mostrado em minha postagem anterior, e ficará mais feliz...
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