Na semana passada a reunião da confraria ficou devendo. Bem, mas nem tudo são flores... Eu, levei um T de Terrugem 2001, passadão! Produto de mau acondicionamento. Uma pena, pois queria experimentar este alentejano feito majoritariamente com Aragonez e que carrega fama e a batuta de Michel Rolland nas costas. Mas fica prá próxima.
O JP levou um bordeaux de Pessác-Leognan, o segundo vinho do Chateau Smith-Haut Lafitte, o Les Hauts de Smith 2008. É um blend de 55% Merlot e 45% Cabernet Sauvignon, que passou 14 meses em barricas de carvalho. O vinho é leve, com aromas de cerejas, cassis, de chocolate e notas apimentadas. Em boca, os taninos ainda pegam um pouco, mas eu achei bem agradável. Um bom vinho, ainda novo, mas já apreciável. Gastronômico.
O Tonzinho levou um borgonha, o Marsannay Les Ouzeloy 2008, do Domaine Joseph Roty. O produtor, Joseph Roty, que faleceu em 2008, era muito renomado na borgonha. Tinha fama de ser excêntrico, avesso à publicidade e visitas. Suas vinhas têm mais de 100 anos de idade, e hoje são cuidadas pelo seu filho Philippe. É um vinho novo, um pouco fechado, com aromas de groselha, notas terrosas e especiadas. Deve melhorar muito nos próximos anos. Eu, particularmente, acho um pecado tomar borgonhas em meio a outros vinhos mais fortes, e em taças de bordeaux. Isso diminui muito a presença do vinho! Borgonha tem que ser com comida apropriada, taça adequada e muita calma... Again, fica para a próxima...
E nosso amigo Rodrigo levou um Jacob's Creek Reserve Shiraz 2008. Vinho de safra boa, mas que carece de mais complexidade. Eu apreciei um 2004 tempos atrás que estava bem mais rico. Talvez esse 2008 melhore, mas não acredito muito nessa possibilidade. Ao nariz mostra notas de fruta negra madura, chocolate e café. Faltou mais especiarias. Em boca é correto, mas não mais que isso.
Bem pessoal, não foi das melhores noites.... Vamos ver se nessa quinta-feira o negócio melhora. Nossa sorte é que temos saldo positivo!
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