Nosso querido confrade Rodrigo e eu voltávamos de viagem e nossos amigos chamaram uma especial, claro... E foi regada a grandes vinhos, como sempre. Tinha para todos os gostos, novo mundo, velho mundo, vinho novo, vinho mais velhinho... Mas todos grandes. Vamos aos danados.
Coloquei este isolado na foto, pois temos que respeitar este senhor de 20 anos, que estava com uma riqueza impressionante. Esqueça os Barberas mais simples. Este Larigi 1995, de Elio Altare, é outro comprimento de onda. É dos grandes! Para ter uma idéia, nada menos que 5 Larigi figuraram em uma lista dos 50 melhores Barberas da década (2000-10) para o Mr. Parker. Divide a lista com Conterno, Mascarello, La Spinetta, Voerzio etc. O 2004 e o 2007 ficaram em primeiro e segundo lugar da lista, respectivamente. É vinho de produção pequena. Apenas 2.500-3000 garrafas são produzidas por ano, a partir de uvas de vinhedos plantados em 1948. E o Paulinho nos brindou com esta garrafa maravilhosa de 1995! Um vinhaço! Devidamente evoluído, com aromas deliciosos de framboesa, cereja, confeitaria, tabaco e baunilha, em um fundo especiado que lembrava sálvia e alecrim. Em boca, apesar dos 20 anos, era vivo, vibrante, com bela acidez e um final longuíssimo e especiado. Um vinho belíssimo! Adorei!
E seguimos com outros grandes, mostrados na foto a seguir.
O Thiago, que tem levado vinhos distintos, nos brindou com um excelente Kanonkop Pinotage Black Label 2012. Atenção: Não é o Pinotage normal da vinícola (que já é muito bom). Este é o top dela, especial, e custa na vinícola 3x o preço do belo Paul Sauer (que eu adoro). É um Pinotage de videiras de baixo rendimento, de mais de 60 anos, e apenas 1.900 garrafas são produzidas. É raridade. Segundo o próprio produtor, carrega bastante as características da Pinot Noir. E realmente! É um vinho de cor rubi, bem bonita, e com camadas e mais camadas de frutas, com destaque para framboesa, mirtilo e cereja, em meio a notas de confeitaria e baunilha. Em boca se mostrava vibrante, cheio de camadas, com final longo e frutado. Uma delícia de Pinotage! O Thiago já havia levado um outro tempos atrás, de outro produtor, que gostei bastante. No entanto, este o deixou na rabeira. Inegavelmente, o melhor Pinotage que já bebi. Riquíssimo! O produtor lhe dá longevidade até 2035. O jornalista e Master of Wine inglês Tim Atkin, lhe tascou 97 pontinhos... Valeu, Thiagão! Marcou um pontão...rs.
Bem, do lado dele, outro vinhão, que já comentei dias atrás (clique aqui). Era um Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2011, levado pelo Caião. Nem preciso falar dele. É só olhar no outro post. Mas parece que cada garrafa deste vinho fica ainda melhor...rs. Este parecia até mais aberto que a garrafa que bebemos dias atrás. Incrível! Uma delícia!
À direita do Larigi outro italianão de muita categoria, levado pelo Joãozinho. Era um Barolo Fratelli Revello Vigna Giachini 2007. O Barolão é feito com vinhedo plantado em 1954, em La Morra. Tem um nariz floral, com as típicas pétalas de rosas, em meio a cereja e framboesa. Com o tempo foram surgindo aquelas notas gostosas de funghi, alcaçuz e canela. Em boca demorou a se mostrar. No começo estava fechadão e tânico, claro. Mas com o tempo se abriu e mostrou muita riqueza. Ótimo corpo e ao mesmo tempo suavidade. Uma beleza de Barolo. Se for beber um igual, deixe horas no decanter e verá como evolui o danado.
Do lado direito dele, o vinho que levei. Era um Curriculum Vitae 2008, de Lemos e Van Zeller. Vinhão top do produtor, que também produz o ótimo Quinta Vale D.Maria. O vinho é feito sob a batuta dos enólogos Cristiano Van Zeller, Sandra Tavares da Silva, Joana Pinhão e Mariana Brito, utilizando mais de 25 tipos de uvas de vinhas velhas, com mais de 80 anos. Matura em carvalho novo (75%) e de um ano, por cerca de 21 meses. É um vinho riquíssimo. Tem aromas de cereja preta, ameixa e notas florais, em meio a especiarias. Em boca é denso, intenso, mas muito elegante. Destaca-se pela sedosidade. Um vinhão!
E à direita dele, o vinhão levado pelo nosso confrade Rodrigo. E não deixou barato. Era um Brunello di Montalcino Camigliano Gualto 2004. Vinho com notas de cerejas e amoras, em meio a alcaçuz, tabaco e um toque achocolatado. Em boca destacou-se pela fruta madura e paladar aveludado. Desceu redondinho! O final era longo e achocolatado. Brunellão Reserva do produtor, de um ano excelente. Uma beleza!
Bem, meus amigos... Foi isso! Grandes vinhos! Valeu pela recepção.
Bem, do lado dele, outro vinhão, que já comentei dias atrás (clique aqui). Era um Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2011, levado pelo Caião. Nem preciso falar dele. É só olhar no outro post. Mas parece que cada garrafa deste vinho fica ainda melhor...rs. Este parecia até mais aberto que a garrafa que bebemos dias atrás. Incrível! Uma delícia!
À direita do Larigi outro italianão de muita categoria, levado pelo Joãozinho. Era um Barolo Fratelli Revello Vigna Giachini 2007. O Barolão é feito com vinhedo plantado em 1954, em La Morra. Tem um nariz floral, com as típicas pétalas de rosas, em meio a cereja e framboesa. Com o tempo foram surgindo aquelas notas gostosas de funghi, alcaçuz e canela. Em boca demorou a se mostrar. No começo estava fechadão e tânico, claro. Mas com o tempo se abriu e mostrou muita riqueza. Ótimo corpo e ao mesmo tempo suavidade. Uma beleza de Barolo. Se for beber um igual, deixe horas no decanter e verá como evolui o danado.
Do lado direito dele, o vinho que levei. Era um Curriculum Vitae 2008, de Lemos e Van Zeller. Vinhão top do produtor, que também produz o ótimo Quinta Vale D.Maria. O vinho é feito sob a batuta dos enólogos Cristiano Van Zeller, Sandra Tavares da Silva, Joana Pinhão e Mariana Brito, utilizando mais de 25 tipos de uvas de vinhas velhas, com mais de 80 anos. Matura em carvalho novo (75%) e de um ano, por cerca de 21 meses. É um vinho riquíssimo. Tem aromas de cereja preta, ameixa e notas florais, em meio a especiarias. Em boca é denso, intenso, mas muito elegante. Destaca-se pela sedosidade. Um vinhão!
E à direita dele, o vinhão levado pelo nosso confrade Rodrigo. E não deixou barato. Era um Brunello di Montalcino Camigliano Gualto 2004. Vinho com notas de cerejas e amoras, em meio a alcaçuz, tabaco e um toque achocolatado. Em boca destacou-se pela fruta madura e paladar aveludado. Desceu redondinho! O final era longo e achocolatado. Brunellão Reserva do produtor, de um ano excelente. Uma beleza!
Bem, meus amigos... Foi isso! Grandes vinhos! Valeu pela recepção.
Não poderia deixar de citar este Ossobuco apreciado pelo Joãozinho... Estava uma beleza! |
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