O Brunello di Montalcino Banfi 2009 tinha cor escura, aromas de cereja preta, tostado, tabaco e alcaçuz. Em boca, embora novo, já se mostrava apreciável. A cereja preta, tostado e alcaçuz se mostram no paladar. Os taninos ainda estão lá, claro, mas nada que incomode. Estilo moderno. Não surpreende, mas não decepciona. Mas eu espero mais de Brunellos.
E saindo da Toscana, para a Umbria, o Rubesco Lungarotti 2011. Nesse ano o vinho foi feito com 90% Sangiovese
e 10% Colorino (alguns anteriores tinham também a Canaiolo, em corte parecido com Chianti). É maturado por um ano em botte e um ano em garrafa antes de ir ao mercado. Tem cor escura e aromas de frutas maduras, florais, tabaco e especiarias. Em boca o tabaco se destaca juntamente com aromas herbáceos. Tem médio corpo, acidez que lhe aporta frescor, mineralidade e um final levemente herbáceo, que lhe dá charme. É um vinho próprio para comida, seja uma boa carne grelhada ou uma massa com molho vermelho. Para aqueles acostumados com vinhos italianos. Gostei! É importado pela Mistral (safra 2008).
Contra perfeito! |
Caro Flavio,
ResponderExcluirJá me disseram que o Banfi é um brunello feito para o mercado americano, fugindo bastante das características do brunello original e que costuma obter boas notas dos críticos americanos. Você relatou que o mesmo tem um estilo moderno, realmente ele foge do estilo do que esperamos para b brunello?
Obrigado,
Márcio
Oi Marcio,
ExcluirTempos atrás bebemos um Banfi Poggio Alle Mura e tivemos dificuldades para reconhecer como um Brunello. Este Banfi 2009 mostra tipicidade, mas está surpreendentemente pronto para um Brunello 2009. Acho que há lógica na suspeita de que produzam Brunellos para gosto americano. Inclusive, em alguns restaurantes que vi lá, ele é um dos mais facilmente encontráveis. Apesar de beber e gostar, eu prefiro os que têm estilo tradicional, mais "difíceis" ... rsrs. Daqueles mais "em conta" me agradam o Capanna e Canalicchio di Sopra... Há pouco tempo bebi um Biondi Santi 1998... Ainda não postei, mas... Uau! Que Brunello!
Grande abraço,
Flavio