Jorge Ordoñez é um enólogo de Málaga, sul da Espanha, especialista em vinhos doces. É um craque! E o desafio é grande: Ele produz vinhos doces em uma região famosa pela produção dos grandes Jerez doces, que além da qualidade, têm ótimo preço. A vinícola é parceira da familia de Alois Kracher, grande mestre austríaco dos vinhos brancos doces. Os vinhos da vinícola de Jorge Ordoñez são sucesso de crítica, sempre arrebatando prêmios e grandes notas da crítica especializada. Este vinho que apreciei, o Jorge Ordoñez Victoria 2, do ano de 2008, por exemplo, teve 96 pontos do prestigiado Guia Peñin, em sua edição de 2011. E não é à toa, o vinho é uma preciosidade. Ele é feito com a uva Moscatel de Alexandria, com fermentação em tanques de inox limitada pela diminuição da temperatura quando a graduação alcoólica atinge 13%. É um vinho particular, fino, entre os melhores doces encontrados. Dos vinhos feitos por Kracher, me recorda a frescura e vivacidade. Os aromas de mel e casca de laranja se destacam. Em boca, a acidez equilibra a doçura natural com perfeição. Apreciei o vinho solo e com diferentes acompanhamentos, incluindo panetone, carolinas de creme com cobertura de chocolate, carolinas recheadas com creme de limão e o batido queijo azul. Em todas as situações, foi um perfeito anfitreão! Aliás, dizem que é uma característica deste vinho: Combinar com os mais diferentes acompanhamentos. Um néctar dos deuses! Recomendadíssimo! O seu único problema: O rótulo prateado que atrapalha a foto... rs. A propósito, os vinhos de Jorge Ordoñez são importados e comercializados pela Vinci.
Gerhard Kracher (filho de Alois Kracher), Alistair Gardner (enólogo Neozelandês), Victoria Ordoñez (irmã de Jorge) e Jorge Ordoñez. Foto retirada do site da vinícola (www.jorge-ordonez.es) |
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