Caros amigos, voltei! Depois de mais de uma semana sem postar em decorrência de meu exame para Professor Titular aqui na Universidade. Aliás, já sou um deles! Mas nesta quinta já comecei as comemorações, que prometem. Podem esperar grandes vinhos bebidos nestes próximos dias, mesmo por que, a reunião de final de ano da nossa confraria é na semana que vem, e só vai ter "Vinhobão"!
Bem, mas nesta quinta o Fernandinho nos recebeu com uma bela comida e um cava Freixenet Cordon Negro, que eu gosto muito. E depois dele, fomos para um tinto top, que levei, e que foi presente de aniversário de minha esposa. Era um Viu 1 2006, vinho ícone da chilena Viu Manent, em tributo à memória de Don Miguel Viu Manent, que o concebeu. O vinho é feito com Malbec (94%) de vinhas de mais de 70 anos de idade, e uma pitadinha de Cabernet Sauvignon (6%). O blend maturou 20 meses em barricas novas de carvalho francês (98%) e americano (2%). Ao nariz, notas de figo, ameixa e leve cassis, em meio a notas de café e chocolate ao leite. Em boca, repetia o nariz e mostrava uma sedosidade incrível. E nada daquele de exageros. Tudo na medida certa. Um vinho grandioso e que teria muitos anos pela frente se não decidíssimos abate-lo, com muito prazer! É uma resposta chilena aos grandes Malbecs argentinos, e para bater de frente com os grandes. Aliás, a Viu Manent está produzindo um grande Malbec no Vale do Uco, que eu quero experimentar um dia.
O amigo Paulão levou um outro Malbec, mas argentino: O Catena Alta Malbec 2007. Bem, os Catena Alta dispensam comentários e este já bebemos e foi comentado aqui no blog (clique aqui). Ele é completamente diferente do Viu 1, pois é muito mais floral. Como eu citei em minha primeira postagem sobre ele, é uma explosão de frutas (amoras, principalmente), misturadas com violetas. Vinho obviamente excelente agora, mas que em alguns anos, ganhará em elegância e complexidade.
O amigo Rodrigo levou um outro vinhão: Cartuxa Reserva 2007. Vinho feito pela Fundação Eugênio de Almeida, que fica acima do conhecido Cartuxa Colheita, que já é muito bom. Mas o Reserva é outra categoria de vinho. O corte leva uvas que eu gosto muito: Alfrocheiro, Aragonez, Alicante Bouschet e Trincadeira. Maturou 15 meses em barricas francesas. Ao nariz, notas florais, de cereja, groselha e baunilha. Em boca, muita maciez, com taninos sedosos, redondos. O vinho tem bom ótimo corpo e acidez. Uma beleza! Elegância pura, diretamente proporcional ao amigo Rodrigo, e certeza de agradar bons paladares!
Bem, começou a comemoração da Titularidade, e em grande estilo. Vamos ver o que vem por aí...
"Ele voltou, o boêmio voltou..."
ResponderExcluirParabéns pela conquista, Flavio!
E, no retorno, os vinhaços de costume.
Abraço!
Caríssimo Alexandre!
ResponderExcluirObrigado! Estou muito feliz e me alegra dividir a conquista com os amigos. E o bom de voltar ao blog é receber a visita e os comentários do amigo Alexandre, sempre presente! E espero continuar com os vinhaços. Amanhã devo postar sobre uns bons que apreciamos hoje.
Grande abraço!
Flavio
Flavio antes de tudo meus parabéns por mais essa vitória, porém acho que a aprovação nesse exame merece uma ampola do nível da conquista, ou seja: aquele vinhaço que estava guardado e prometido a você mesmo caso o objetivo fosse alcançado!
ResponderExcluirForte abraço e parabéns novamente.
Eugênio
Caríssimo Eugênio!
ResponderExcluirObrigado!!! Fico feliz em compartilhar isso com o amigo. Concordo plenamente com você. Tenho que abrir a adega e mandar ver em um vinhaço que guardei para o isso. Vou fazer isso logo! É que com o final de ano, correria, ainda não tive tempo. Mas ele virá!!!
Abração,
Flavio