Notícia de hoje em jornal de grande circulação menciona que o governo brasileiro desistiu das famigeradas salvaguardas ao vinho nacional. E agora, serão enxurradas de postagens sobre o tema. Bem, e estou eu aqui contribuindo para isso. Mas tenho minhas dúvidas se há tanto motivo assim para comemorar. Eu sempre me manifestei contra às salvaguardas, por achar que não resolveriam o problema, pelo contrário, traríam mais. Por outro lado, sempre disse que não sou favorável ao boicote ao vinho nacional, embora compreenda a revolta de muitos colegas. Nesse período conturbado, continuei apreciando "bons vinhos nacionais", como os de Marco Danielle, pelos quais nutro grande admiração. E voltando às minhas dúvidas quanto às comemorações, fico aqui pensando com a minha taça que continuaremos a pagar muito caro pelo vinho nacional, assim como pagamos pelo importado. E me questiono: O vinho nacional melhorará? Terão identidade ou continuarão (em sua maioria) no caminho da internacionalização? Deixarão de chamar de vinho "icone" aqueles que são feitos aos milhares, como bem alerta meu amigo Carlão? Valorizarão mais o conteúdo do que a garrafa? Os pequenos produtores serão valorizados? O brasileiro primará pela qualidade em vez da quantidade? Bem, uma coisa é certa, o absurdo das salvaguardas não passou, o que já é muito bom. Por outro lado, Toros Locos da vida poderão ter sua investida dificultada. E com isso, eu concordo. Aliás, logo postarei sobre ele...(rs) - Para não dizer que não falei das flores... (essa é só para os antigos...).
Flávio,
ResponderExcluirO pedido de salvaguardas foi o bode na sala: incomodou bastante e nada melhorou quando foi retirado; voltamos à situação anterior, que foi e continuará sendo ruim, mas comemoramos a saída do bode.
E a caravana passa.
Abs.
Amigo Vitor,
ExcluirSua analogia foi perfeita! É justamente essa a minha impressão: O bode saiu e todo mundo ficará feliz!
Abraços,
Flavio
Com salvaguardas ou não, abaixo o vinho nacional! Os ruins, claro, e os vinhos dos picaretas, claro também (sic!). Aqueles mesmos do "selinho" obrigatório, ou já nos esquecemos dele? (apontando o dedo): Sabemos quem são, não adianta se esconder no meio da plateia. Enquanto isso, viva aos Marco Danielles espalhados pelo país. Esses sim merecem nossa atenção e carinho.
ResponderExcluirrsrsrs... O amigo Carlão ficou bravo mesmo com essa história de salvaguardas...rs. Concordo com você: Temos que dar atenção a produtores com o Marco Danielle e outros que ficaram no meio do tiroteio. Tem muitos que não participaram do negócio e que, se as tais salvaguardas passassem, iam levar por tabela. Quanto aos outros, desenvolveram anticorpos...rs. E dá trabalho para o título diminuir (se diminuir...rs).
ExcluirAbração,
Flavio
Caro Flavio, acho que tudo tende a melhorar. Pelo que eu apurei teremos uma grande união em nome do vinho.
ResponderExcluirAbs e saúde
Silvestre
Grande Silvestre,
ExcluirEspero que você esteja certo, e torço para isso. Afinal, o que queremos é apreciar bons vinhos, sejam eles importados ou nacionais. E é claro, se o produtor nacional for bem sucedido, será bom para todos.
Um grande abraço e obrigado pela visita de sempre!
Flavio
Flavio,
ResponderExcluirO que dizer de toda essa manobra estapafúrdia dos "representantes" da indústria vinícola nacional?
Lamentar apenas.
Abraço!
Realmente, Alexandre! Estapafúrdia é a palavra. Podem até ter conseguido alguma coisa com essa manobra, mas geraram anticorpos que demorarão a sumir.
ExcluirAbraços!
Flavio