O nosso confrade Tom de vez em quando se candidata ao troféu "Rabo Amarelo", mas quando a gente menos espera ele se recupera e foge do C4. Foi o caso do Norton Privado 2008, levado por ele na noite em bebemos o Liguai, da Perez Cruz (clique aqui). O vinho é feito com Malbec, Merlot e Cabernet, e passa 16 meses em barricas novas de carvalho francês. Ele mostra aromas muito ricos, com notas de ameixa, amora, cassis, anis e café com leite. Em boca é potente e levemente doce (o que melhorou com o tempo em taça, quando tudo ficou mais integrado). Os taninos são redondos, sedosos, e o final bem longo. Um vinho com potencial de guarda e que acredito deverá ganhar muito com ela. Se tiver um, e também paciência, guarde para aproveitar melhor. A propósito, fora do Brasil o vinho se chama Norton Privada... Bem, a mudança de nome aqui tem lá sua razão...rs. Vi que especificamente este 2008 foi muito elogiado pela WS, ganhando 92 pontos. Bem, ele faz bem o gênero americano, com potência, muita fruta etc.
Quanto ao custo, vi a bom preço em uma loja (aqui - mas acho que é o da safra 2009). Em outros lugares chega a custar até 50% mais.
Nota: Nessa mesma noite apreciamos o Liguai 2007 e o uruguaio Ysern Tannat-Tannat 2007, mas este último não agradou, e não comentarei sobre ele.
Quanto ao custo, vi a bom preço em uma loja (aqui - mas acho que é o da safra 2009). Em outros lugares chega a custar até 50% mais.
Nota: Nessa mesma noite apreciamos o Liguai 2007 e o uruguaio Ysern Tannat-Tannat 2007, mas este último não agradou, e não comentarei sobre ele.
Flávio, bom dia!
ResponderExcluirEsse vinho é difícil de achar na Argentina, com qualquer nome que vc procurar, rs.
Me informaram que essa linha é voltada pra exportação (principalmente para os EUA), mais ou menos como acontece com as linhas "Catena" e "Catena Alta". Nas vezes em que encontrei, estava quase pelo mesmo preço do Brasil, daí nunca comprei. Pela sua descrição, ele tem todo o jeitão de ser feito pro consumidor americano mesmo.
Uma alternativa diferente da Norton é a linha Quorum, que, pelo contrário, só vende na Argentina. São blends de uvas de safras diferentes. No ano passado, provei o bom Quorum I, com Malbec (2002), Merlot (2005) e Petit Verdot (2006). Ouvi elogios tb sobre Quorum II, com Malbec (2003) e Tannat (2007), mas não experimentei ainda.
Abs.
Grande Vitor!
ExcluirBom dia! Imagina se usassem o outro nome aqui? Não venderia uma garrafa...rs. Realmente ele tem o jeitão "agrada americano". Valeu pela dica do Quorum. Eu gosto muito quando entra a Petit Verdot no corte. Quebra a doçura e dá mais estrutura ao vinho. Interessantes os cortes do Quorum!
Abraços,
Flavio
Complementando, achei posts sobre os vinhos, que colo abaixo.
ResponderExcluirE, corrigindo, o Quorum II tb tem Petit Verdot (2008).
Veja:
http://levinaublog.blogspot.com.br/2008/11/quorum-i-2002-2005-2006.html
http://confrariadosagustc.files.wordpress.com/2011/08/bodega-norton-quorum-ii.pdf
Abs.
Beleza, Vitor!
ExcluirVou dar uma lida nos posts.
Abraços,
Flavio