Há duas semanas, a noite estava quente, mas a turma não perdoou: Só eu levei um branquelo para refrescar. O restante do pessoal mandou ver nos tintões.
Eu havia provado o Cheverny Le Vieux Clos 2010, do Domaine du Salvard, no Decanter Wine Show 2012 e gostado muito do seu frescor. Levei o danado e para acompanhar uma fatia de Cablanca, que fez par perfeito. O vinho é feito com 85% Sauvignon Blanc e 15% Chardonnay, e não passa por madeira. É rico em notas de lima, anis e minerais. Possui acidez vibrante e é muito fresco. Ótimo para acompanhar o Cablanca.
O amigo Paolão levou um português que eu não conhecia, nem de nome. É o Grantom 2001, da Real Companhia Velha. O vinho é um regional Trás-os-Montes, raro, dificil de encontrar, e feito com Cabernet Sauvignon, Touriga Nacional e Touriga Franca. A maturação é feita por 18 meses em barricas de carvalho português. É um vinho exuberante ao nariz, rico em notas de ameixa, cassis e amora, em meio a baunilha, tabaco, chocolate e um tostado aparente ao fundo. Em boca é amplo, seco e com taninos presentes. A madeira faz-se sentir à boca. É um vinho grande, próprio para comida mais pesada e não é para todos os paladares. Valeu Paolão!
Seguimos então com um vinho levado pelo Caião, e que ficou ali no top da noite: O Cartuxa Reserva 2007. Já comentei aqui (e aqui) sobre este vinho e não precisarei gastar mais linhas com ele, que é um vinhaço e agrada sempre. Cartuxa Reserva é sempre certeza de sucesso! Isso aí, Caião!
O amigo Rodrigo levou um Quimera 2009, da grande vinícola argentina Achaval Ferrer. Este vinho já frequentou algumas vezes as reuniões da confraria, inclusive um 2003 já foi ofertado pelo próprio Rodrigo e um 2007 pelo amigo Paolão (clique aqui). O vinho, feito pelas mãos do talentoso Roberto Cipresso, é um corte de 31% Malbec de Medrano e Luján de Cuyo, 20% Merlot deTupungato, 27% Cabernet Sauvignon de Medrano e Tupungato, 18% Cabernet Franc de Tupungato e 4% Petit Verdot. As videiras são de baixo rendimento (pouco mais de 1 kilo por planta) gerando 18 hectolitros por hectare. A maturação é feita em barricas de carvalho francês (40% novas e 60% de segundo uso). Os Quimeras são sempre ótimos vinhos, mas para mim, não para serem bebidos jovens. E nem sem decantar um bom tempo (como recomendado pelo produtor). Tomando-o jovem, rápido, e sem decantar, não lhe damos o tempo para mostrar todas as suas qualidades. Este 2009 mostrava riqueza aromática, com notas de amora, cereja, mirtilo, anis e café-com-leite. Em boca, potente, um pouco doce, e com taninos sedosos. Mas como citei acima, foi uma pena termos bebido jovem demais e sem decantar. Acabou não fazendo muito sucesso por isso. Mas daqui a uns 2-3 anos o danado se mostrará.
O JP levou um que já nos ofertou e que também já comentei aqui no blog (clique), o brasileiro Décima Gran Reserva Tannat 2005. É um ótimo vinho e que tem feito sucesso em eventos. Eu gosto dele. Acho que o JP deveria ter levado embrulhado para ouvir elogios da turma.
E para terminar, o Tonzinho levou um sempre justo Clos de Torribas Crianza 2008. Este vinho é para mim, um dos que oferecem mais pelo preço dentro de sua faixa. É baratinho e se você abrir em uma festinha, vai fazer sucesso. Também ótimo para o dia-a-dia.
Isso aí! A noite acabou!
E para terminar, o Tonzinho levou um sempre justo Clos de Torribas Crianza 2008. Este vinho é para mim, um dos que oferecem mais pelo preço dentro de sua faixa. É baratinho e se você abrir em uma festinha, vai fazer sucesso. Também ótimo para o dia-a-dia.
Isso aí! A noite acabou!
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