Mais uma reunião da confraria... E mais uma rodada de belos vinhos. Eu vou começar logo com o melhor da noite, levado pelo Paolão: Castello di Ama Riserva 2009! Falar o que desse vinho, de produtor excelente, considerado uma lenda em Chianti? Só sobram elogios. Ele é feito com Sangiovese 80% e o restante Merlot, Canaiolo, Pinot Noir, Cabernet Franc e Malvasia Nera. Sua cor é lindíssima, rubi, brilhante. Ao ser colocado na taça, exala aromas deliciosos de cereja, ameixa, chocolate e especiarias. Em boca, possui uma classe incrível. Intenso, com acidez na medida, taninos redondos e final muito longo. Uma sedosidade incrível! Nem vou falar qual é o único defeito deste vinho, por que vocês já devem imaginar. No mais, ele maravilhoso!
E na foto, o Castello di Ama Riserva está entre dois portugueses poderosos. À esquerda, o belíssimo Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas 2011, levado pelo JP. Esse já pintou por aqui e espero que pinte outras vezes. É um vinho sensacional, que está evoluindo lindamente na garrafa. Desde que o bebi pela primeira vez, tenho notado mudanças, para melhor claro. Este, estava uma delícia. A fruta estava viva (mas sem exageros), a madeira bem integrada e os taninos ficando redondinhos. De encher a boca e a mente. Que beleza! Um vinhaço de grande produtor e de uma bela safra. Isso aí, JP!
E à direita do Castello di Ama, um alentejano que levei: Solar dos Lobos Grande Escolha 2008. Eu havia bebido o Reserva do produtor tempos atrás e gostado muito (clique aqui), e esperava bastante deste Grande Escolha, que arrebatou um monte de prêmios em Portugal. E ele preencheu todas as minhas expectativas. Um belo vinho talhado pelas mãos da enóloga Susana Esteban. Não mostra a idade, e teria ainda muitos anos pela frente. É feito com Alicante Bouschet e Touriga Nacional, com maturação em barricas de carvalho 67% novas e 33% com um ano de uso. Ao nariz mostra notas de frutas maduras, florais, chocolate e minerais. Em boca mostra frescor, intensidade e mineralidade. O final é longo e com notas de chocolate amargo. Outro vinho excelente, complexo e que se destaca pelo frescor e taninos firmes. Aguardo ansioso o dia da abertura do 2009 e 2011 que tenho, os quais devo deixar um pouco mais na adega.
E o último vinho da noite foi um Peppoli Chianti Clássico 2011, levado pelo Caião. É um vinho da Antinori, com 90% Sangiovese e pitadas de Merlot e Syrah. Passa 9 meses em grandes barricas de carvalho da Eslavônia (Não Eslovênia!!!), mas 10% matura em barricas de carvalho americano. Daí o toque abaunilhado. Tinha aromas de cereja, chocolate e toques vegetais. Em boca era fresco, com boa acidez e final frutado e levemente abaunilhado. Um bom Chianti, redondinho, macio, mas que tinha alí do lado um Castello di Ama Riserva. Aí, o negócio pega...rs.
Noite de primeira, confrades!
E à direita do Castello di Ama, um alentejano que levei: Solar dos Lobos Grande Escolha 2008. Eu havia bebido o Reserva do produtor tempos atrás e gostado muito (clique aqui), e esperava bastante deste Grande Escolha, que arrebatou um monte de prêmios em Portugal. E ele preencheu todas as minhas expectativas. Um belo vinho talhado pelas mãos da enóloga Susana Esteban. Não mostra a idade, e teria ainda muitos anos pela frente. É feito com Alicante Bouschet e Touriga Nacional, com maturação em barricas de carvalho 67% novas e 33% com um ano de uso. Ao nariz mostra notas de frutas maduras, florais, chocolate e minerais. Em boca mostra frescor, intensidade e mineralidade. O final é longo e com notas de chocolate amargo. Outro vinho excelente, complexo e que se destaca pelo frescor e taninos firmes. Aguardo ansioso o dia da abertura do 2009 e 2011 que tenho, os quais devo deixar um pouco mais na adega.
E o último vinho da noite foi um Peppoli Chianti Clássico 2011, levado pelo Caião. É um vinho da Antinori, com 90% Sangiovese e pitadas de Merlot e Syrah. Passa 9 meses em grandes barricas de carvalho da Eslavônia (Não Eslovênia!!!), mas 10% matura em barricas de carvalho americano. Daí o toque abaunilhado. Tinha aromas de cereja, chocolate e toques vegetais. Em boca era fresco, com boa acidez e final frutado e levemente abaunilhado. Um bom Chianti, redondinho, macio, mas que tinha alí do lado um Castello di Ama Riserva. Aí, o negócio pega...rs.
Noite de primeira, confrades!
Feliz em ver o blog bem ativo. Que continue assim! Abração, Flávio.
ResponderExcluirQue bom, Felipe! Sempre bom ter sua visita aqui. E vem mais coisa por aí... Tem muito coisa represada...rs. Mas aos poucos vai saindo.
ExcluirAbração,
Flavio