segunda-feira, 17 de julho de 2017

Festa no JP: Paella do Caião e muito vinho bão! Valbuena, Prado Enea, Pingus PSI, Condrieu Georges Vernay etc...


Tempos atrás fomos à casa do JP comer uma paella, feita pelo Caião. O dia estava quente e sugerimos levar mais brancos, inclusive, para acompanhar a paella. É claro que a turma não resiste e um ou outro tinto sempre aparece...rs. E a lista foi boa. Um deles, foi este aqui do lado, ofertado pelo JP. Mas teve muitos outros, mostrados no painel abaixo e descritos a seguir. Belo almoço!






Começando pelos brancos, o Saxum Sauvignon Blanc 2008, espanhol de rueda, feito com uvas de vinhedos centenários, barricado, com notas de maracujá e frutas tropicais. Levado pelo Paolão. Bom vinho para acompanhar a paella. Mas acabou antes...rs. Eu levei duas garrafas: Sol de Sol Chardonnay 2009, que já pintou por aqui. Muito bom vinho, fresco, vivo, um dos melhores chilenos feitos com esta casta. Pena estar subindo muito de preço. O outro que levei foi também chileno, premiado recentemente pela revista Decanter e também muito elogiado pela Jancis Robinson: Clous des Fous Locura 1 Chardonnay 2012. Vinho feito por Pedro Parra, com pouca intervenção, a la bourgogne. Achei ainda mais fresco que o Sol de Sol, com madeira imperceptível. Fruta na medida, frescor e mineralidade são a receita deste vinho que surpreende. Experimente. O Caio levou um Condrieu Georges Vernay Les Chailles de L'Enfer 2007, que já pintou por aqui. Ótimo como sempre, mas no seu ápice e começando a descida. Mas é uma descida de uma ladeira alta. Muito bom! Outro branco foi um Colomé Torrontés 2012. Não me lembro quem levou este danado. Não sou lá muito fã de vinhos feitos com esta uva, mas este é muito bem feito e na minha opinião, um dos melhores. Notas florais, mexerica e toques minerais. O Paulinho levou um Principal Rosé 2010, que já pintou por aqui outras vezes (clique). Rosé fresco, com bom corpo e muito agradável. Perfeito para acompanhar a paella do Caião. Não sei quem levou o Crasto Superior Branco 2013, do painel acima, mas estava muito bom. Frutas tropicais, flores e notas minerais. Frescor em boca e final mineral. Mais um bom vinho desta vinícola que nunca decepciona.
Os tintos, desta vez, foram minoria, mas uma minoria nervosa. Além do Principal Rosé, o Paulinho levou um belo riojano: Muga Prado Enea 2004. Que delícia de vinho! Cereja preta, notas tostadas, alcaçuz e tabaco. Tradição e modernidade com mãos dadas, em vinho de grande safra. Grande estrutura e potencial para ainda muitos anos. Mas este já foi. Delicioso! Um dos melhores da tarde, sem dúvida. O Thiago levou um Clos Floridene 2011. Vinho de Graves, feito com Cabernet Sauvignon cortada com Merlot. Nariz floral, framboesa e notas minerais. Em boca, acidez cítrica, mineral e taninos redondos. Deve ganhar com o tempo, mas já pode ser bebido agora. Ótimo custo benefício para um Bordeaux de muito boa qualidade. Bem, e para finalizar, os vinhos ofertados pelo anfitrião, JP. O primeiro foi um Pingus PSI 2011. Vinho de pedigree, cor escura, fruta madura, notas vegetais, mineral, caráter gastronômico. Diferente dos tradicionais Ribera. Tem jeito próprio. Gosto dele! Acho que precisa ter decantado um tempo para dar uma equilibrada. Mas a turma não dá tempo... E para finalizar, um Valbuena 2006, para o JP não perder o costume, claro... Nosso amigo Rodrigo já levou um deste em 2014 (clique aqui), em um aniversário do JP. Mudou pouco nesse tempo, mas está adquirindo um toque mais sério, terroso. Ameixas, cerejas pretas e especiarias. Vinhaço, sempre! Uma delícia! Mas olha, o Prado Enea 2004 não ficou longe dele...
Isso aí!

Ah, a Paella do Caião. Bonita, né? E gostosa!




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