domingo, 14 de outubro de 2018

Noite com surpresa no final: Tonzinho pegou pesado!

Essa reunião da turma também foi há algum tempo. E trata-se de mais uma noite no Restaurante Cabanha, com predominância de vinhos argentinos (para combinar com as carnes do local). Mas teve dois "intrusos" italianos na parada.
Promis Ca'Marcanda 2010: Obra de Angelo Gaja, com Merlot majoritária, cortada com Syrah e Sangiovese. Sempre um bom vinho. Esperava mais deste 2010, pela safra, mas estava muito bom. Aromas de cereja preta e amora, em meio a toques de chocolate e apimentados. Bom frescor em boca, sedosidade e taninos redondos. Apesar do corte e jeitão internacional, ainda mantém a identidade italiana, principalmente pela acidez. Difícil não agradar. Só o preço, que é meio salgado... Levado pelo Caião.


Bressia Profundo 2007: Argentino feito com Malbec (50%) e o restante Cabernet Sauvignon (30%), Syrah (10%) e Merlot. Aromas de figo, framboesa, baunilha e canela. Em boca, intenso e sedoso, com final longo e frutado. Bom e saboroso blend argentino. Não me lembro quem levou. O Tonzinho já nos brindou com um desses anos atrás (clique aqui). 


Zorzal Terroir Único Malbec 2011: Levado por este que vos escreve. Malbec que não passa por madeira. Aromas de frutas silvestres e minerais, que se repetem em boca, em um vinho fresco, mineral e nem um pouco enjoativo. Na mão contrária dos Malbecs pesadões. Gostei!

Almanegra: Não sei que ano, nem o corte, nem quem levou... O fato: Não sou fã desse vinho, que acho doce.

Tikal Natural Malbec 2011: Vinho orgânico de Ernesto Catena, mesmo produtor do Almanegra. Apesar de ser menos doce que o Almanegra, ainda traz esta característica. Fruta muito viva e especiarias. Saboroso em boca, mas com o dulçor que eu, particularmente, não sou muito fã.

Pulenta X Gran Malbec 2009: Levado pelo JP. Um Malbec clássico, mas muitíssimo bem feito. Aromas de framboesa, cereja preta, baunilha e madeira bem dosada. Em boca, muito sedoso, mas com boa acidez equilibrando o dulçor da casta. Vinho intenso e com final muito longo. A madeira aparece, mas está bem integrada. Perfeito para um bife de chorizo!
E eis que chega o Tonzinho com com um vinho embrulhado, com uma baita interrogação. A dúvida era grande. De vez em quando o Tonzinho costuma pregar umas peças na gente. Mas desta vez...



Flaccianello Della Pieve 2006! Um vinho top, que arrebatou 99 pontos da Wine Spectator! Já pintou por aqui. Assim, não preciso escrever muito sobre ele, que é um vinho grandioso! Aromas de cereja preta, tostados, baunilha, especiarias e café. Em boca, um monstro: intenso, sedoso, taninos em camadas e final interminável. Uma crítica? Tinha que ter respirado mais, sem dúvida! Merecia decanter.






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