terça-feira, 16 de outubro de 2018

Na cozinha do Tonzinho: La Rioja Alta 2001, Gran Enemigo, Montchenot, Prado Enea etc

Postagem atrasada... De novo! Mas aos poucos, vou colocando tudo em dia. Esta foi na cozinha do Tonzinho, com muita carne boa, como sempre. 

La Rioja Alta Gran Reserva 904: Já pintou no blog (clique aqui), mas sempre bom elogiar, pois é um vinho que nunca passa em branco. Grande vinho! E da safra que adoro na Espanha.

Montchenot Gran Reserva 2003: Grande vinho das Bodegas Lopez. Adoro este vinho. Acho que foi levado pelo JP. Corte de Cabernet Sauvignon, Merlot e Malbec, com maturação por 10 anos em grandes tonéis de 5.000/20.000 litros. Tem cor mais clara, rubi brilhante, e aromas muito finos de cassis e framboesa, em meio a leve couro e tabaco. Em boca mostrou ótimo frescor e taninos devidamente amaciados pelo tempo e maturação feita com esmero. Vinho sem exageros, que não enjoa e pede sempre uma taça a mais. Um belo vinho, sempre!

Olha que turma boa: O primeiro da foto é um Gran Enemigo 2009, das Bodegas Aleanna, de Alejandro Vigil e Adrianna Catena. Vinhão feito com Cabernet Franc majoritária (75%) e completado com Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Malbec. Vinho concentrado na cor e no sabor! Aromas de amoras maduras, cacau, azeitona preta e pimenta-do-reino. Intenso em boca, com taninos vigorosos e final longo. Cabernet Franc à moda Bordeaux, com mais peso.  Um vinhão! Também na foto um Prado Enea Gran Reserva 2004, das Bodegas Muga. Este é impossível não agradar. Aromas de cereja preta, tostado gostoso e toque cítrico. Em boca, repete o nariz e tem final longo e prazeiroso. Uma delícia de vinho, que já pintou por aqui, e que espero pinte outras vezes. O último na foto é outro vinhaço: Quinta do Vale D. Maria 2010, do craque Cristiano Van Zeller. Este também já apareceu aqui no blog e dispensa comentários. Vinhão!

E nesta foto ainda dá para ver 3 vinhos ainda não descritos. O primeiro é o espanhol Vizar Selección Especial 2008, das Bodegas Vizar, levado por este que vos escreve. Comprei ele na Wine, e tinha bom preço. Vinha com a fama de que seu irmão, o Syrah El Redondal, era o vinho preferido do Rei da Espanha (não era o Imperial Gran Reserva?). Mas o Syrah é realmente bom (clique aqui). Mas este Vizar Selección Especial 2008 é um corte de 50% Tempranillo e 50% Syrah, com maturação por 14 meses em barricas. É um vinho diferente, com a fruta silvestre envolta em um fundo mineral e com notas de cacau e couro. Em boca mostrou boa acidez e mineralidade, com taninos vivos e um toque de ervas frescas interessante. O final é longo e com notas de alcaçuz. Eu gostei bastante dele, pois tinha bom nervo e saía do trivial.
Ainda na foto um Bila-Haut Occultum Lapidem 2012, levado por não sei quem. Mas esse alguém, acertou, pois este vinho é sempre bem-vindo! Obra de M. Chapoutier, com a Syrah majoritária, é um dos melhores representantes do Languedoc-Roussillon. Só metade do vinho matura em madeira, que não deixa marcas. Vinho com fruta viva, grande frescor e mineralidade. É daqueles que  evaporam logo da taça, e que vai bem sozinho ou acompanhando comida.
E para finalizar, um Chateau La Croix de Marbuzet 2007, um Bordeaux de Saint-Estephe. O vinho é uma mescla de Merlot (majoritária) e Cabernet Sauvignon. Boa fruta, notas de alcaçuz e couro. Em boca, repetia o nariz e mostrava bons taninos. Bom, mas não empolgou. 








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