Postagem atrasada... De novo! Mas aos poucos, vou colocando tudo em dia. Esta foi na cozinha do Tonzinho, com muita carne boa, como sempre.
La Rioja Alta Gran Reserva 904: Já pintou no blog (clique aqui), mas sempre bom elogiar, pois é um vinho que nunca passa em branco. Grande vinho! E da safra que adoro na Espanha. |
Olha que turma boa: O primeiro da foto é um Gran Enemigo 2009, das Bodegas Aleanna, de Alejandro Vigil e Adrianna Catena. Vinhão feito com Cabernet Franc majoritária (75%) e completado com Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Malbec. Vinho concentrado na cor e no sabor! Aromas de amoras maduras, cacau, azeitona preta e pimenta-do-reino. Intenso em boca, com taninos vigorosos e final longo. Cabernet Franc à moda Bordeaux, com mais peso. Um vinhão! Também na foto um Prado Enea Gran Reserva 2004, das Bodegas Muga. Este é impossível não agradar. Aromas de cereja preta, tostado gostoso e toque cítrico. Em boca, repete o nariz e tem final longo e prazeiroso. Uma delícia de vinho, que já pintou por aqui, e que espero pinte outras vezes. O último na foto é outro vinhaço: Quinta do Vale D. Maria 2010, do craque Cristiano Van Zeller. Este também já apareceu aqui no blog e dispensa comentários. Vinhão! |
E nesta foto ainda dá para ver 3 vinhos ainda não descritos. O primeiro é o espanhol Vizar Selección Especial 2008, das Bodegas Vizar, levado por este que vos escreve. Comprei ele na Wine, e tinha bom preço. Vinha com a fama de que seu irmão, o Syrah El Redondal, era o vinho preferido do Rei da Espanha (não era o Imperial Gran Reserva?). Mas o Syrah é realmente bom (clique aqui). Mas este Vizar Selección Especial 2008 é um corte de 50% Tempranillo e 50% Syrah, com maturação por 14 meses em barricas. É um vinho diferente, com a fruta silvestre envolta em um fundo mineral e com notas de cacau e couro. Em boca mostrou boa acidez e mineralidade, com taninos vivos e um toque de ervas frescas interessante. O final é longo e com notas de alcaçuz. Eu gostei bastante dele, pois tinha bom nervo e saía do trivial. Ainda na foto um Bila-Haut Occultum Lapidem 2012, levado por não sei quem. Mas esse alguém, acertou, pois este vinho é sempre bem-vindo! Obra de M. Chapoutier, com a Syrah majoritária, é um dos melhores representantes do Languedoc-Roussillon. Só metade do vinho matura em madeira, que não deixa marcas. Vinho com fruta viva, grande frescor e mineralidade. É daqueles que evaporam logo da taça, e que vai bem sozinho ou acompanhando comida. E para finalizar, um Chateau La Croix de Marbuzet 2007, um Bordeaux de Saint-Estephe. O vinho é uma mescla de Merlot (majoritária) e Cabernet Sauvignon. Boa fruta, notas de alcaçuz e couro. Em boca, repetia o nariz e mostrava bons taninos. Bom, mas não empolgou. |
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