Mais um post que estava aqui engavetado... Trata-se de vinhos que bebemos ainda no ano passado, na celebração do aniversário do Carlão (feita em etapas...rs). E foi um trio de tirar o chapéu.
O primeiro deles continua a saga dos vinhos italianos que o Akira encontrou em um lugar misterioso de São Paulo, e era um maravilhoso Pin Monferrato 2000, de La Spinetta. Safra excelente no Piemonte e produtor de primeira, que a cada dia fico mais fã. Não podia dar outra: Vinhaço! E como os 14 anos lhe fizeram bem... É um corte de Nebbiolo e Barbera, com maturação de 16-18 meses em barricas de carvalho francês. É um vinho de riqueza impressionante. Eu havia provado um mais novo em evento da Vinci, que se mostrou "briguento", "nervoso", pedindo adega. E este 2000 confirmou que é vinho para se beber com uma certa idade. Ao nariz mostrava notas de framboesa e algo lembrando tamarindo, em meio a especiarias. Em boca, uma belíssima acidez, que o deixava vibrante e com muita vivacidade. Impressionante para seus 14 anos. Os taninos já estavam devidamente arredondados e o final de novo lembrava tamarindo. Uma delícia! Perfeito com comida ou sozinho. Fiquei fã do vinho. Só como curiosidade: A Wine Spectator lhe deu míseros 87 pontos, apesar de elogiá-lo bastante... Estão loucos!!! Queria eu beber sempre um vinho de 87 pontos deste nível...rs.
O segundo vinho foi levado por este que vos escreve, e é um também de tirar o chapéu. Já apareceu aqui no blog em outras ocasiões. Este Flaccianello della Pieve 2009 já nos foi brindado pelo confrade JP tempos atrás (clique aqui), e é uma beleza de vinho. Não sei qual é melhor, se ele ou seu irmão de 2006, que ganhou 99 pontos da Wine Spectator. Eu fico em dúvidas... O 2006 é um pouco mais "tostado" que o 2009. Ambos precisam de um tempo descansando para ir mostrando suas qualidades. Este 2009 mostrava notas de cereja preta e cassis, em meio a um tostado elegante e alcaçuz. Em boca era amplo e sedoso, com um final longuíssimo e especiado. De mastigar... Uma delícia de vinho, que foi ganhando a cada minuto na taça. Riquíssimo. A Sangiovese em sua plenitude. Vinho com estilo moderno, mas muitíssimo atraente. Quando for beber um desses, me chame!
E para finalizar o trio de excelentes vinhos, um Borgonha de primeira linha ofertado pelo Carlão: Dominique Laurent Chambolle Musigny 2007! Na verdade, ele foi o primeiro vinho a ser apreciado. E que vinhão! O produtor é excelente e o vinho ficou à altura. Era um vinho floral e com notas de frutas silvestres, em meio àqueles toques de folhagem e terrosos. Em boca mostrava-se vibrante, mineral e com taninos finíssimos. O final era longo e delicioso. Ah, os borgonhas... Outro vinhaço, que completou o trio de primeiríssima apreciado. Não dá para eleger este ou aquele na noite. Como sempre digo, em briga de cachorro grande o melhor é ficar quieto e apreciar o momento. Trio sensacional!
O segundo vinho foi levado por este que vos escreve, e é um também de tirar o chapéu. Já apareceu aqui no blog em outras ocasiões. Este Flaccianello della Pieve 2009 já nos foi brindado pelo confrade JP tempos atrás (clique aqui), e é uma beleza de vinho. Não sei qual é melhor, se ele ou seu irmão de 2006, que ganhou 99 pontos da Wine Spectator. Eu fico em dúvidas... O 2006 é um pouco mais "tostado" que o 2009. Ambos precisam de um tempo descansando para ir mostrando suas qualidades. Este 2009 mostrava notas de cereja preta e cassis, em meio a um tostado elegante e alcaçuz. Em boca era amplo e sedoso, com um final longuíssimo e especiado. De mastigar... Uma delícia de vinho, que foi ganhando a cada minuto na taça. Riquíssimo. A Sangiovese em sua plenitude. Vinho com estilo moderno, mas muitíssimo atraente. Quando for beber um desses, me chame!
E para finalizar o trio de excelentes vinhos, um Borgonha de primeira linha ofertado pelo Carlão: Dominique Laurent Chambolle Musigny 2007! Na verdade, ele foi o primeiro vinho a ser apreciado. E que vinhão! O produtor é excelente e o vinho ficou à altura. Era um vinho floral e com notas de frutas silvestres, em meio àqueles toques de folhagem e terrosos. Em boca mostrava-se vibrante, mineral e com taninos finíssimos. O final era longo e delicioso. Ah, os borgonhas... Outro vinhaço, que completou o trio de primeiríssima apreciado. Não dá para eleger este ou aquele na noite. Como sempre digo, em briga de cachorro grande o melhor é ficar quieto e apreciar o momento. Trio sensacional!
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