Rapidinho: Tinha expectativa com este Perez Cruz Limited Edition Syrah 2011. Gosto do Chaski e do Liguai do produtor. O Quelen gostei do 2008, mas no 2009 senti muita goiaba. O Malbec (Cot) também é legal, menos óbvio. Bem, então fui para este Syrah. O vinho tem uma pequena pitada (7%) de Carmenére e matura por 15 meses em barricas de carvalho francês. Ao nariz mostra notas de frutas bem maduras, chocolate, alcaçuz e pimenta. O álcool sobressai um pouco. Em boca, repete o nariz, a madeira aparece e mostra-se quente, maduro. O final é especiado e herbáceo. Eu li muitos elogios ao seu irmão de 2010, com menções para seu frescor. Tenho notado mais frescor e menos madeira nos chilenos de 2010. Este Syrah de 2011, no entanto, carece desta característica que tanto gosto. Bem, o vinho é prato cheio para novo-mundistas. Não faz muito meu estilo. Se for apreciá-lo, o faça com um belo churrasco para equilibrar.
Grande Flávio, vou lançar uma polemica pra vc, a COT ou Malbec no chile, tem produzido bons varietais, já bebi o COT da Perez Cruz, o Viu Manet Single Vineyard e o Loma Larga, meu preferido é o Loma Larga, vinho que considero acima de muito argentino famoso, não sei se já fizeram essa comparação, acredito ser uma boa dica, ou tema para uma discussão interessante... grande abraço!!!
ResponderExcluirGrande Hélio,
ExcluirEu também acho os Malbecs chilenos bons. É aquele negócio: A Espanha pode até um dia ganhar dos EUA no basquete, mas estes últimos serão sempre os reis neste esporte. Acho que no conjunto a Argentina leva. Bem, o Viu 1 é um grande vinho, mas seu preço complica. Eu não conheço os Loma Larga, mas gosto do Cot da Perez Cruz e dos Viu Manent. E vou te dizer uma coisa: Tenho preferido os Cabernet Sauvignon Argentinos, menos herbáceos que os Chilenos.
Grande abraço,
Flavio