Achei esta postagem "descansando" na lista de rascunhos... Faz tempo que bebemos estes vinhos lá no Chez Marcel.
O primeiro da foto, levado por este que vos escreve, nem vou falar muito. ele já apareceu por aqui antes (clique). E parece que estava ainda melhor. Que vinhaço é este Castello di Brolio 2004, de Barone Ricasoli. Vinho perfeitamente evoluído, redondo, com tudo acertado. Um néctar na taça. Que delícia! Estilo mais tradicional, enquanto os mais recentes estão mais internacionalizados. Minha última garrafa... Que pena! Eu me lembro que estava levando umas zurrapas nas reuniões e tive que me recuperar nessa... Bem, acho que consegui. Só lembrando que o Castello di Brolio 2006 foi Top 100 da Wine Spectator em 2009, com belos 96 pontos (clique aqui).
O segundo é também da bota (aliás, outro Chianti Clássico), e foi levado pelo Paolão. Riecine é um grande produtor de Chianti, e este Riecine Chianti Clássico 2008 estava dentro do esperado, ou seja, muito bom! O vinho, 100% Sangiovese, é feito com leveduras da própria uva e o este clássico matura por 18 meses em barricas usadas. É o vinho emblemático da vinícola toscana, que produz também, nas melhores safras, um Riserva de muita categoria. Este 2008 tinha aromas de cereja, chá, ameixa tabaco e alcaçuz. Vinho rico ao nariz e muito bom em boca, onde mostrava ótima acidez, que lhe aportava frescor, e taninos redondos e levemente arenosos. Uma delícia de Chianti.
O terceiro vinho foi levado pelo JP e também dispensa comentários. É figurinha carimbada em nossa confraria e este Quinta do Crasto Vinhas Velhas 2010 já pintou por aqui (clique). E este é um tipo de vinho que melhora na adega. Este, que temos atrás se mostrava ainda nervoso, está ficando redondo, rico, macio, delicioso. A madeira já está mais integrada com a fruta, uma beleza!
E para fechar, o Rosso de Altesino 2009 levado pelo Caião. O vinho, feito com Sangiovese cortada com Merlot e Cabernet Sauvignon, matura 6-8 meses em inox e depois 3 meses em barricas. É leve, fresco, com notas de cereja, chá e alcaçuz. Em boca mostra ótima acidez e taninos macios. Fácil de beber e bom para acompanhar comida. Segundo a própria vinícola, produtora de grandes Brunellos, é um vinho para o dia a dia. Bem, aqui seu preço fica um pouquinho acima do que considero para um vinho do dia a dia no Brasil (custa ~105 Reais). Mas lá, é boa pedida.
Isso aí!
Finalmente vinhos do meu "extrato social" rs... esse brolio é fantastico mesmo, tive o privilegio de beber duas garrafas desse mesmo 2004 que vc postou, como disse tradicionalisa, o barão de Ricasoli ostenta o título de "inventor" do chianti, ou pelo menos é o que gostam de afirmar, os outros são igualmente bons e concordo com vc o gosto desse rosso do altezimo é de dia a dia mas o preço... obrigado LULA... aff... sempre bons vinhos que bom, espero que sempre possa postar sobre o melhores e quando puder baixar o nível um pouquinho postar sobre os que posso pagar, Rss... grande abraço amigo!
ResponderExcluirGrande Hélio!
ExcluirEste quarteto ficou legal, né! O Brolio é um vinhão. Pena que foi minha última garrafa...rs. Quanto ao Rosso, lembro de tê-lo provado em um Encontro Mistral, quando a Altesino ainda trabalhava com eles, e achado bem fresco e clean o danado. Mas o preço dele não dá. Por mais de 100 pilas já entramos no campo dos Rosso di Montalcino, que são mais complexos.
Grande abraço, meu amigo! Continue firme aqui no blog.
Flavio