Eu estava muito curioso para beber este Poliphonia Signature 2009, até que o nosso amigo Paulinho Flaquer, que está se especializando em levar grandes vinhos portugueses em nossas reuniões, o levou, matando minha vontade. Ele e seu irmão de 2008 foram muito elogiados pela crítica, tendo o 2009 sido eleito como melhor Alentejano em 2013 pelo crítico português Anibal Coutinho. O vinho é produzido pela Tapada do Fidalgo, sob a batuta do enólogo Pedro Baptista. É um corte de Alicante Bouschet e Syrah, e matura por 18 meses em barricas novas de carvalho francês. Ao nariz, mostra notas de frutas compotadas, ameixas e marmelo, em meio a baunilha, alcaçuz, notas balsâmicas e pimenta do reino. Logo ao ser aberto, a baunilha aparece bastante, mas como tempo vai dando lugar a outras nuances. Portanto, decanter nele! Em boca é denso e muito polido, com taninos muito sedosos. O final de boca é longo e especiado. Um vinho muito macio e com anos pela frente. Acredito que em alguns anos a baunilha deve se acalmar e o vinho ficar ainda melhor. É um vinhão! Dos grandes. Valeu, Paulinho!
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