Nesse meu sétimo Encontro Mistral, com direito a uns saudosos Tours entre eles, não podia ser diferente: Provei muito vinho bão! Visitei menos produtores este ano, mas pude bater bons papos com eles. Eu gosto de conhecê-los, saber de seus vinhos, etc. Como cheguei cedo (como sempre), peguei estandes mais vazios... Uma beleza! Além disso, não tinha muita gente, pelo menos no começo, o que facilitou as coisas. Só o estande da Bollinger que encheu logo na abertura. Todo mundo queria começar bem o evento. Eu só peguei uma taça lá para o final, pois não gosto de agito. E estava boa, claro. Comecei pela Borgonha, mais precisamente, Domaine Faiveley. E comecei muito bem. Os brancos estavam ótimos, com destaque para o Puligny-Montrachet, fresco e com um tostadinho gostoso ao fundo. Os tintos, finíssimos, desde os mais simples até o mais complexo Clos de Cortons Faiveley Grand Cru 2006, que estava algo difícil de descrever. Vinho riquíssimo: terroso, mineral, vibrante, especiado, final interminável. Uma maravilha, mostrada por Eve Faiveley (foto), com muito orgulho, claro.
E do lado de Faiveley estava o Prof. Piero Mastroberardino, com seus vinhos tradicionalíssimos da Campanha. Seus vinhos fizeram muito sucesso. Brancos e tintos vivíssimos, focados, com ótima acidez e muita clareza. Todos muito bons, com destaque, para o Raudici Taurasi Riserva 2006, um belo e potente tinto feito com a Aglianico. Dê um tempo para a Sangiovese e Nebbiolo e experimente estes vinhos. Tenho certeza de que vai gostar!
Dali parti para os vinhos de Remirez de Ganuza. Já os havia provado no último Encontro Mistral, e recentemente, mandei ver em um Remirez de Ganuza Reserva 2004. Um vinhaço! O Trasnocho 2006, outra beleza. E o branco R Punto 2009, que já bebi algumas vezes, estava ótimo: Fresco, ótima fruta, intenso e mineral. Delicioso! Os vinhos de Remirez de Ganuza são vinhos de excelência. A parte que me deixou decepcionado: Fiquei sabendo depois que foi servido o Gran Reserva 2004, o vinho que ganhou 100 pontos do Mr. Parker. Deve ter sido para poucos "privilegiados"... Fazer o que, né?
E como estava na Península Ibérica, fui direto para o estande do grande Luis Pato. Eu sou fã de seus vinhos. São vivos, sem exageros de extração, baixo álcool, pouca madeira, tudo no ponto certo. Todos deliciosos. Comecei por um branco especial, de vinhas velhas, do ano de 1996 (foto), e que mostrava um frescor impressionante para um vinho de 18 aninhos... E o Sr. Luis Pato disse humildemente que era apenas uma experiência...rs. Que vinho! Os tintos, todos ótimos. Destaque para o Quinta do Ribeirinho Primeira Escolha 2008, muito sedoso, para o leve e fresco Rebel 2010, feito com 100% Baga, sem madeira e muito fácil de beber, e para o Pato D'Oiro 2010, vinhaço feito em parceria com José Bento dos Santos, com 45% Baga da Bairrada, 45% Tinta Roriz e 10% Syrah da Quinta do Monte D'Oiro. Oba! Tenho um destes na adega e que vai descansar por uns tempos lá. Mas também gostei dos outros vinhos, como o Vinhas Velhas e o BTT 2009, cujo nome é a abreviação de Moutain Bike em Portugal. Este último, é feito com Baga, Touriga Nacional e Tinto Cão, e é uma delícia!
De Joseph Drouhin, bebi ótimos vinhos. Bons vinhos do Oregon (Cloudline e Drouhin Laurene), belos brancos (Chablis e Puligny-Montrachet) e tintos de muito respeito (Chambolle-Musigny, Grevrey-Chambertin, Volnay Premier Cru etc). Vinhões apresentados por Christophe Thomas, que do alto de seus quase 2 metros de altura, mostrava com muita simpatia e elegância seus vinhos. A cada elogio para eles, fazia uma reverência nipônica, que traduzia o seu contentamento em produzir algo que dá felicidade aos outros.
E bem pertinho dali estava o estande do grande René Barbier com seus vinhos grandiosos do Priorato. Não é preciso comentar muito sobre seus vinhos, que são referência na região. Mas quando cheguei, ele me perguntou se eu gostava de brancos. Ao receber a resposta (mais que) positiva, me serviu uma taça do Nelin 2009, branco feito com Garnacha blanca e outras variedades. Disse-me que se podia beber depois dos tintos, visto que era um branco untuoso. E era mesmo! Para mim, um dos destaques do evento. Um vinho focado, intenso, riquíssimo, com final muito longo. Uma beleza que quero apreciar logo com mais tranquilidade. E é claro que seus Clos Manyetes e Clos Morgador estavam belíssimos...
E a jornada continuou...
Parti para o estande da Tenimenti Luigi d'Alessandro. Sou fã incondicional de seus vinhos (veja postagens sobre o Il Bosco 2004 e Migliara 2006). O simpático Gaetano Saccoccio mostrava com alegria seus grandes Syrahs da Toscana, dentre eles os grande Il Bosco (2008 e 2009) e o belíssimo Migliara 2008. Conversei por longo tempo com ele sobre seus ótimos vinhos, que para muitos, são verdadeiros Hermitages toscanos. Lembro que logo chegou um pessoal para apreciá-los, que após a manifestação da surpresa por ver Syrah toscano, e beber os primeiros goles, disseram que era um Syrah diferente, que não lembrava Syrah. Na maior polidez, Gaetano explicou-lhes que aqueles eram ao estilo do norte do Rhone, diferente dos mais difundidos Australianos e Chilenos, que geralmente são "jammy". Estes de Luigi d'Alessandro são vinhos vibrantes, límpidos, com estrutura para longos anos em adega, especiados, minerais, tudo de bom... Syrah de verdade! Mas precisam de tempo ou ao menos, boas horas de decanter. Vinhaços! Recomendo com os olhos fechados. Mas atenção: Se o seu negócio é Syrah chileno ou australiano, talvez estranhe...rs.
E o que dizer de uma vinícola de 1200 anos? É o caso da Tenuta di Capezzana. Gosto muito de seus vinhos, desde o Barco Reale, passando pelo Villa Capezzana até chegar no Ghiaie dela Furba é um supertoscano de primeira. O Capezzana IGT 804, Syrahzão (de novo, italiano?), de produção pequena (3.600 garrafas), foi produzido em comemoração aos 12 séculos da vinícola, é uma beleza. Veja a foto dos vinhos abaixo. Nela, note na esquerda uma garrafinha pequena, de azeite Capezzana. A propriedade é conhecida também por produzir grandes azeites. Olha, e este é bom. Denso, cremoso! Um belo azeite. Estou ansioso pela sua chegada na Mistral para pegar uma garrafa.
E já que estamos na Itália, veja abaixo o vinhão da Castello di Ama, apresentado por Paolo Porfiri. Esta vinícola também dispensa apresentações. Eu estava curioso para baber o L'Apparita. E lá estava o 2008. Um super Merlot tremendamente elogiado pela crítica. Alguns já fizeram a pergunta: "Para que gastar milhares de dólares em um Petrus se existe o L'Apparita?" Não entro no mérito de comparações, mas só digo o seguinte: É um super vinho! Que elegância! Untuoso, vibrante, mineral e com final interminável. Uma beleza!
Serei mais rápido daqui prá frente, pois a postagem está ficando imensa. Colocarei as fotos e breves citações.
Isso aí, pessoal! Teve mais coisa, mas já está longa demais a postagem... Até daqui a dois anos.
Prof. Piero Mastroberardino com seu Radici Taurasi Riserva 2006! Nota: Se for usar a foto, cite a fonte! |
Se for usar a foto em outro blog, cite a fonte! |
Nota: Se for usar a foto em outro blog, cite a fonte! Please! |
Se for usar a foto em outro blog, cite a fonte, please! |
De Joseph Drouhin, bebi ótimos vinhos. Bons vinhos do Oregon (Cloudline e Drouhin Laurene), belos brancos (Chablis e Puligny-Montrachet) e tintos de muito respeito (Chambolle-Musigny, Grevrey-Chambertin, Volnay Premier Cru etc). Vinhões apresentados por Christophe Thomas, que do alto de seus quase 2 metros de altura, mostrava com muita simpatia e elegância seus vinhos. A cada elogio para eles, fazia uma reverência nipônica, que traduzia o seu contentamento em produzir algo que dá felicidade aos outros.
Pode usar a foto em outro blog, mas cite a fonte, please! |
E bem pertinho dali estava o estande do grande René Barbier com seus vinhos grandiosos do Priorato. Não é preciso comentar muito sobre seus vinhos, que são referência na região. Mas quando cheguei, ele me perguntou se eu gostava de brancos. Ao receber a resposta (mais que) positiva, me serviu uma taça do Nelin 2009, branco feito com Garnacha blanca e outras variedades. Disse-me que se podia beber depois dos tintos, visto que era um branco untuoso. E era mesmo! Para mim, um dos destaques do evento. Um vinho focado, intenso, riquíssimo, com final muito longo. Uma beleza que quero apreciar logo com mais tranquilidade. E é claro que seus Clos Manyetes e Clos Morgador estavam belíssimos...
Se for usar a foto em outro blog, cite a fonte, please! |
Clos Mogador 2010: Untuoso! Ao fundo, o 2011, que parecia mais pronto |
Parti para o estande da Tenimenti Luigi d'Alessandro. Sou fã incondicional de seus vinhos (veja postagens sobre o Il Bosco 2004 e Migliara 2006). O simpático Gaetano Saccoccio mostrava com alegria seus grandes Syrahs da Toscana, dentre eles os grande Il Bosco (2008 e 2009) e o belíssimo Migliara 2008. Conversei por longo tempo com ele sobre seus ótimos vinhos, que para muitos, são verdadeiros Hermitages toscanos. Lembro que logo chegou um pessoal para apreciá-los, que após a manifestação da surpresa por ver Syrah toscano, e beber os primeiros goles, disseram que era um Syrah diferente, que não lembrava Syrah. Na maior polidez, Gaetano explicou-lhes que aqueles eram ao estilo do norte do Rhone, diferente dos mais difundidos Australianos e Chilenos, que geralmente são "jammy". Estes de Luigi d'Alessandro são vinhos vibrantes, límpidos, com estrutura para longos anos em adega, especiados, minerais, tudo de bom... Syrah de verdade! Mas precisam de tempo ou ao menos, boas horas de decanter. Vinhaços! Recomendo com os olhos fechados. Mas atenção: Se o seu negócio é Syrah chileno ou australiano, talvez estranhe...rs.
Nota: Se quiser usar a foto em outro blog, no problem... Mas cite a fonte, please. |
Emanuele Gastel com o raro Capezzana 804. Nota: Tudo bem usar a foto, mas cite a fonte, please! |
Serei mais rápido daqui prá frente, pois a postagem está ficando imensa. Colocarei as fotos e breves citações.
Paul Sauer 2010! Sou fã incondicional. Pena não terem o 2009. Mas este, estava ótimo, claro! |
Pinot Noir Neozelandês de muita classe: Amplo, mineral, especiado, uma delícia! Vinhaço! |
Que Sauvignon Blanc! Mineral, fruta cítrica (lima e grapefruit) e com acidez perfeita. Muito bom! |
Um bebê! rsrsrs... |
Único chileno que provei. Mas gostei! Da bela safra de 2011, mostrou-se diferente dos habituais Pinot Noir chilenos. É terroso, sem muita extração. Muito bom! |
Outro destaque da Nova Zelândia: Especiado, terroso e de bom preço. Está esperando que para comprar uma garrafa? |
Merlot de primeira! E de bom preço. Também coloco na cesta! |
Sem comentários! |
Excelente! O último vinho que provei! Uma beleza de vinho. Recomendadíssimo! |
Para arrematar... Bom, né? rsrs. |
Grande evento, Flavio!
ResponderExcluirUfa, deu vontade de beber vinho (rs).
Estou louco pra faturar um Taurasi. E esse branco Nelin já tinha visto em um Freeshop no Uruguai.
Legal, sempre boas descobertas e outros consagrados.
Abraço!
Realmente grande, Alexandre! Dá mesmo vontade de mandar umas taças...rs.
ExcluirO Taurasi é uma beleza. Vinho com muita clareza, italianão de primeira. Prá quem é fã de vinho italiano, é um prato cheio. O Nelin é uma beleza. Daqueles com muita presença. Branco para decanter. Se vir no freeshop, manda prá cesta...rs.
Abração,
Flavio
Fiquei com água na boca... aff a Mistral é de longe a melhor importadora, pena que com todo o seu poderio ela poderia contribuir mais com a redução dos preços, suas margens beiram ao absurdo, talvez a grand cru tenha margens mais indecentes ou nem ela, fora isso sempre procuro comprar seus vinhos nas promoções, fiquei curioso com o L'apparita... grande abraço...obrigado mais uma vez..
ResponderExcluirPois é, Hélio... Você tocou em um ponto importante: Preço! Tá dificil comprar vinho. A maioria dos citados tem preço pouco convidativo. Neste quesito, eu destacaria os dois da Sileni e os Quinta do Saes. Apesar de também não serem grandes pechinchas...
ExcluirO L'Apparita é de tirar o chapéu (e também o saldo bancário...rs). Vinhaço!
Abraços,
Flavio
Flavio, meu caro, que bela postagem. Parabéns.
ResponderExcluirTenho muita vontade de ir ao EM. Não deu para compatibilizar a ida para este ano. Quem sabe daqui a dois?
Vou começar com um pouquinho de sinceridade. Pelos vinhos mostrados, acho que Luis Pato foi muito tímido. Da gama alta dele, só o Pato D´Oiro. Que não ponha o Pé Franco, mas os bagas de vinhedo único deveriam estar.
Qual é a safra do Biondi Santi? Você o provou? Era o "normale", não?
E o Pesquera Janus, excepcional? Adquiri uma garrafa dele em Penãfiel por um ótimo preço comparado ao da Mistral.
Quanto aos Pelladas, tomei um Pape 2010 em Lisboa e, embora jovem, estava excelente. Junto com ele, abri um Carvalhais Reserva 2009, que, a meu ver, estava melhor. Trouxe um Carrocel 2011 e um Carvalhais Único 2005 para abrir daqui a uns anos. Gosto demais dos vinhos do Dão. No caso deles, fica patente como a Mistral explora demais. Vinhos excelentes, mas que custam algo em torno de 30 euros, como o Pellada e o Pape, chegam aqui beirando os R$ 350,00. Absurdo. Ela faz algo idêntico com o Meandro, o Pombal e o Post-Scriptum, vinhos que, embora muito bons, especialmente o Meandro, custam pouco mais de 10 euros em Portugal, mas, pela "nossa grande importadora", beiram os R$ 150,00.
Infelizmente, não consegui adquirir na Espanha um Clos Mogador. Fica para a próxima. A Wine está vendendo um priorat de primeira linha por pouco mais de R$ 290,00, o Mas Doix. Posso dizer, pois rodei um bocado, achar, mesmo na Espanha, priorat de primeiro time (e não falo do L´Hermita ou do Clos Erasmus) por menos de 60 euros é quase impossível. Talvez só indo nas sedes mesmo. No mais, custam acima disso. Acho que esse da Wine está num bom custo-benefício.
Abraço forte,
Roberto.
Obrigado, Roberto!
ExcluirÉ... seria bom ter mais vinhos do Luis Pato. Mas outros produtores também não levaram vinhos que eu gostaria de ter provado, como o Poeira e Chryseia 2011. Aliás, queria ter provado mais portugueses de 2011. O Brunello era o Annata 2008, um bebê... Mas estava bom, claro. O Riserva faz um bom tempo que não servem. Lembro de ter bebido o 1997 no segundo ou terceiro encontro Mistral. Fabuloso!
O Pesquera Janus é belíssimo. Mas posso te confessar uma coisa? O El Vinculo Paraje la Golosa não perde nem um pouco. Vinhão!
Quanto ao valor dos vinhos, é realmente de chorar. Se olharmos o preço lá fora, ficamos desolados. E olha que estamos comparando com o preço de venda lá, não o que as importadoras pagam aos produtores em compras grandes.
O Mas Doix é um vinhão. Se não me engano, ele era da Mistral. Bebi há uns anos. Bem, levando em conta o preço dos outros, está razoável na Wine. É aquele negócio do bode na sala...rs.
Grande abraço!
Flavio
É, Flavio, os portugueses 2011 estão fazendo muito sucesso. Ao menos você provou o Meão.
ExcluirSem dúvidas, o preço de aquisição por parte dos importadores é bem menor. Falam em margens de até 50%. Esses preços mesmo que citei, são em lojas que não dão descontos, como o El Corte Ingles e a Garrafeira Nacional. Comprando em outras lojas nas quais, ao comprar em pacote, eles dão bons descontos e nas sedes das vinícolas o preço é bem menor. Por exemplo, o Julio Bastos custa, nas lojas normais, por volta de 80 euros; na Quinta do Carmo, sai por bons 65 euros.
Enfim, só nos resta garimpar, mas isso é uma das grandes coisas para quem curte vinhos.
Abs.,
Roberto.
Sim, Roberto! O Meão estava ótimo.
ExcluirO Quinta do Carmo que você se refere é o Grande Reserva, né? O Reserva é um pouco mais barato, né?
Sem dúvida garimpar é uma das diversões de quem gosta de vinho. Faz parte do processo...rs.
Grande abraço,
Flavio
Não, Flavio. Estou por falar do Julio B. Bastos Alicante Bouschet. Vendido na própria Quinta do Carmo em Estremoz. Como se sabe, Julio Bastos se desfez da vinícola Quinta do Carmo, mas manteve o que sobrou da antiga vinha de AB (algo em torno de 2ha) e a própria Quinta, onde mora. Eu estive lá. Local belíssimo. Vale a pena.
ExcluirAbs.
Ih, Roberto! Confundi a leitura....rs.
ExcluirAbraços,
Flavio
Flávio,
ResponderExcluirEstava esperando seu relato pra saber como foi o evento deste ano. Eu já não vou desde que pararam de fazer aqui em Brasília, mas nas duas vezes que tive o prazer de participar aproveitei bastante.
Concordo com o Roberto, e mais uma vez digo que a Mistral passou de uma das melhores opções de compra para uma das importadoras mais careiras. Infelizmente, porque a quantidade de vinhos interessantes que possuem em seu catálogo é imensa. Tenho procurado vinhos por lá só em promoções, ou em casos especiais, sendo que anos atrás comprava lá com frequência.
abraços,
Alexandre.
Oi Alexandre,
ResponderExcluirQue pena que pararam aí em Brasilia. Não dá para entender, por que público tem (e selecionado!).
Realmente, quando a gente compara os preços vê que a Mistral subiu demais os preços em dólar. Eu costumo guardar os catálogos antigos, aqueles pretos, lembra? Dá até tristeza comparar os preços. Um exemplo bom é o Quinta do Roriz, que custava 50 doletas, e agora... O Meandro, custava 30... e por aí vai... Eu também só estou pegando coisas que são diferenciadas e que não se acha em outro lugar, ou em promoções, como você faz.
Abraços,
Flavio