Rapidinho: O branco, um Camille Giroud Beaune Lulune 2007, tem aromas de côco, abacaxi em compota, mel e leve amanteigado. Em boca, repete o nariz e mostra boa acidez. No entanto, as notas de abacaxi e mel me incomodaram um pouco, assim como a ausência de aspectos mais minerais. Fica melhor mais gelado. De qualquer forma, não gostei.
O Chambolle-Musigny Champy Les Bussieres 2006 estava muito bom. Tem um estilo diferente de seu irmão de 2005 que bebi recentemente. Este 2006 tem cor rubi mais clara, notas bem frutadas ao nariz, com destaque para morango e framboesas, em meio a notas terrosas. Em boca mostra boa acidez, boa fruta, toques minerais e taninos finos. O final é médio/longo e levemente condimentado. Muito gostoso! Menos complexo que o de 2005, mas muito bom.
O último borgonha é um Dominique Laurent Cuvee n. 1 2009. O vinho é o de entrada do produtor, que é um négociant, mas que produz ótimos vinhos. É considerado o "rei da barrica", e isso pode ser notado neste vinho. Ela aparece, principalmente no começo. Mas depois de um tempo o vinho se equilibra e a fruta começa a surgir mais forte e agradável, em meio a especiarias. Em boca o vinho tem bom volume, boa acidez e mineralidade. Os taninos são macios e o final especiado. É um vinho acima da média para um vinho de entrada. Bem, também no preço, que fica acima de borgonhas genéricos. Brigou sem problemas com o Champy, e para alguns paladares, o superou. Também gostei, ainda mais, pelo preço que paguei.
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