Uma noite bem vazia na confraria. Só 3 confrades: JP, Caio e eu. Mas nem por isso, deixou de ser divertida. Este Salentein Primus Malbec 2010, levado pelo JP, é um vinho especial da vinícola, 100% Malbec de vinhedos de 3 diferentes parcelas de altitude. O vinho passa 18 meses em barricas novas de carvalho francês, é engarrafado sem filtrar e passa adicionais 12 meses descansando nas cavas antes de ser comercializado. Possui aromas florais e de frutas como ameixa e amoras, em um fundo achocolatado. Com o tempo surgem notas elegantes de tabaco. Em boca é amplo, com boa acidez e taninos muito sedosos. O final é longo e levemente abaunilhado. Um ótimo representante da casta. Do andar de cima.
Abaixo, fotos dos vinhos levados pelo Caio e este que vos escreve.
O Caião levou um Muga branco 2013. O vinho é feito com Viura e uma pitadinha de Malvasia, com maturação de 3 em barricas em barricas, sobre as lias. Ao nariz mostra notas cítricas, de maçã verde e ervas frescas. Em boca mostra acidez vibrante, notas cítricas e minerais. O final é levemente abaunilhado. Um vinho de bom preço e que nunca decepciona.
Eu levei um de sobremesa: Chateau Pajzos Tokaji 3 Puttonyos 2010. O vinho, que passa 3 anos em barricas, apresenta notas florais, de damasco, casca de laranja e nozes. Em boca apresenta acidez cítrica, dulçor equilibrado e fundo amendoado. Um bom 3 Puttonyos, que não surpreende mas também não decepciona.
É isso!
Abaixo, fotos dos vinhos levados pelo Caio e este que vos escreve.
O Caião levou um Muga branco 2013. O vinho é feito com Viura e uma pitadinha de Malvasia, com maturação de 3 em barricas em barricas, sobre as lias. Ao nariz mostra notas cítricas, de maçã verde e ervas frescas. Em boca mostra acidez vibrante, notas cítricas e minerais. O final é levemente abaunilhado. Um vinho de bom preço e que nunca decepciona.
Eu levei um de sobremesa: Chateau Pajzos Tokaji 3 Puttonyos 2010. O vinho, que passa 3 anos em barricas, apresenta notas florais, de damasco, casca de laranja e nozes. Em boca apresenta acidez cítrica, dulçor equilibrado e fundo amendoado. Um bom 3 Puttonyos, que não surpreende mas também não decepciona.
É isso!
Boa tarde, Flávio. Tive uma experiência interessante com um Muga branco 2014 e gostaria de compartilhar. Nesse sábado abri uma garrafa para acompanhar um risoto de frutos do mar. O vinho, como era de se esperar, mostrou bastante juventude: cor amarelo palha, aromas mais cítricos e com predominância de maçã verde, acidez alta e barrica pouco perceptível. Tomei metade da garrafa. Agora a história fica interessante. Sempre que sobra vinho, eu guardo restante com vacuvin e coloco na porta da geladeira. Mas dessa vez esqueci de colocar o vacuvin e guardei a garrafa na geladeira com a própria rolha. No dia seguinte, decidi tomar a metade que sobrou e percebi o ocorrido. Tirei a rolha e coloquei na taça. Para a minha surpresa, a cor estava amarelo ouro e os aromas tinha mudado para algo mais de frutas tropicais com predominância de abacaxi e a barrica passou a aparecer mais. Na boca foi o mesmo e o vinho ganhou mais cremosidade e persistência. Ficou, para mim, muito mais interessante que antes. Eu nunca tinha passado por isso com vinhos brancos. Talvez uma decantação no primeiro dia tivesse feito o truque, não sei. Só sei que o vinho mostrou resistência e potencial de uma bela evolução. Deu vontade de comprar outra garrafa e deixar descansar na adega por alguns anos e ver no que dá.
ResponderExcluirAbraço.
Boa tarde, Felipe!
ExcluirExperiência legal a sua! Acho que o que aconteceu foi você submeter o vinho a alguns anos de evolução "forçada". Ou seja, ele passou alguns anos em algumas horas, com o oxigênio que tinha na garrafa. Como se tratava de um bom espanhol, feito majoritariamente com Viura, que conhecidamente dá vinhos com boa guarda, você teve uma boa surpresa. Normalmente, a gente bebe os brancos de entrada, mais rapidamente, e não dá tempo para eles evoluirem. Mas se curtíssimos um pouco mais, teríamos belas surpresas. Alguns brancos eu gosto de decantar, como alguns feitos com a citada Viura, Chenin Blanc, Semillon etc. Recentemente tive uma experiência parecida com um vinho Siciliano que bebi. Com o tempo ele foi ficando mais cremoso e persistente. Sem dúvida, se você guardar um Muga Branco 2014 por uns anos terá boa surpresa. Mas eu já tive algumas decepções também, com vinhos brancos ficando "flat", sem acidez... Bem, mas é um risco que se corre. É o bom do vinho, né?
Grande abraço,
Flavio
Muito bom. Bom saber sobre a semillion. Peguei mês passado um esporão private selection branco 2013 e vou deixar curtir um tempo antes de abrir. Acho que vai valer a pena.
ResponderExcluirAh, outra uva cujos vinhos são longevos e também merecem decantação: A portuguesa Cerceal! Experimente um dia o Campolargo ou o Quinta de Foz de Arouce. São excelentes!!!
ExcluirDo Esporão Private Selection branco sou fã incondicional! Bebi um 2009 semanas atrás e estava ótimo!
ExcluirEstou também com um Munda Encruzado 2011. Esse eu acho que vou mandar ver logo.
ResponderExcluirOutra uva que também aguenta tempo! Esse já bebi de safras anteriores, e gostei. Depois me fala o que achou dele.
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