quarta-feira, 24 de outubro de 2018
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Zorzal Field Blend 2011, Quinta da Romaneira 2004, Castell de Falset 2004 e Quinta da Falorca 2008
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Quinta da Falorca Tinto 2008: Já pintou por aqui e dispensa comentários. Com 10 anos e ainda bonzão. É a qualidade e longevidade do Dão! |
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
No Niver do Thiagão, só tinha vinho bão: Flor de Pingus, Alion, La Rioja Alta 904, Chateau Musar, Brunelão, Prelúdio, Callabriga e Barolão!
O aniversão do Thiagão contou com vinhos de primeira linha! Descreverei da esquerda para a direita, na foto.
O primeiro é o uruguaio Familia Deicas Preludio 2009. Um blend feito com seleção das melhores barricas da vinícola. Denso, com aromas de fruta madura, amoras e ameixa em calda, escoltadas por chocolate, tostado e alcaçuz. Denso e muito redondo em boca, com final longo e tostado. Vinhão, que está entrando em sua melhor fase graças aos anos de adega. Levado pelo Paulinho.
O Alion 2007 dispensa comentários. Estava delicioso e bem pronto. Eu acho que já atingiu o seu topo e penso que não deve evoluir mais. Cereja preta, toffe, café e especiarias. Com o tempo, um mentolado gostoso. Em boca, repete o nariz e mostra grande estrutura. Carimbo da Vega Sicilia! Muito bom! Levado pelo JP.
Seguindo, um Brunello di Montalcino Pian delle Vigne 2012, de Antinori. Muito melhor que anteriores que bebi dele! Muita riqueza aromática, com notas de cereja, framboesa, tabaco e notas minerais. Em boca, bela acidez e taninos firmes. O final é muito longo e mineral. Uma beleza de Brunello, que deve seguir evoluindo por muito anos. Levado pelo Joãozinho.
Do lado dele, um monstro chamado La Rioja Alta Gran Reserva 904 2007. Esse já pintou por aqui e dispensa qualquer tipo de comentário. Não lembro quem levou... Mas por exclusão, deve ter sido o Rodrigo. Parabéns então!
O aniversariante levou um belo Flor de Pingus 2013. Esse também tem pedigree. Novinho, cheio de vida e doido para ficar mais uns bons anos na adega. Mas dançou! Saca-rolhas nele! Um Ribera del Duero de primeira, com aromas de amoras, especiarias, defumado e minerais. Em boca, intenso, mas com ótimo frescor e mineralidade. Taninos firmes e em camadas. Nervoso! Vai premiar quem tiver paciência. Este, agradou demais! Vinhaço!
Eu levei um Barolo Luigi Einaudi Terlo 2006, que já pintou aqui no blog. E quatro anos depois, o vinho está uma beleza! Notas florais, framboesa, minerais e de funghi secchi. Muito macio e com taninos ainda bem vivões e que dão estrutura ao vinho. Barolo delicioso, devidamente agraciado com o benefício do tempo.
O Paolão levou um vinho Libanês, de grande qualidade: Chateau Musar 2009! Um grande vinho feito com Cabernet Sauvignon, Carignan e Cinsault, em proporções iguais. Aromas incríveis de amoras, cacau, muitas especiarias e ervas frescas, azeitona preta e notas minerais. Em boca, também riquíssimo, mais seco, com ótima acidez, taninos finos, abundantes, e boa mineralidade. Nota mentolada bem legal. Final longo e especiado. Uma delícia de vinho, para paladares velho mundo. Teria anos e anos pela frente. Gostei demais!
E para finalizar, o vinho levado pelo Caião: Callabriga Douro 2014. Belo vinho das Casas Ferreirinha. Parece que nesse ano foi feito majoritariamente com Touriga Franca, cortada com Touriga Nacional e Tinta Roriz. Bem apreciável para um 2014! Pode beber agora, sem problemas! Aromas de kirsch, amoras, caixa de charutos e alcaçuz. Em boca, boa fruta, acidez correta e taninos finos. Muito bom vinho!
That's all!
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Benanti Passito di Pantelleria Coste di mueggen 2004: Para fechar um jantar com muita classe!
terça-feira, 16 de outubro de 2018
Na cozinha do Tonzinho: La Rioja Alta 2001, Gran Enemigo, Montchenot, Prado Enea etc
Postagem atrasada... De novo! Mas aos poucos, vou colocando tudo em dia. Esta foi na cozinha do Tonzinho, com muita carne boa, como sempre.
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La Rioja Alta Gran Reserva 904: Já pintou no blog (clique aqui), mas sempre bom elogiar, pois é um vinho que nunca passa em branco. Grande vinho! E da safra que adoro na Espanha. |
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Olha que turma boa: O primeiro da foto é um Gran Enemigo 2009, das Bodegas Aleanna, de Alejandro Vigil e Adrianna Catena. Vinhão feito com Cabernet Franc majoritária (75%) e completado com Cabernet Sauvignon, Petit Verdot e Malbec. Vinho concentrado na cor e no sabor! Aromas de amoras maduras, cacau, azeitona preta e pimenta-do-reino. Intenso em boca, com taninos vigorosos e final longo. Cabernet Franc à moda Bordeaux, com mais peso. Um vinhão! Também na foto um Prado Enea Gran Reserva 2004, das Bodegas Muga. Este é impossível não agradar. Aromas de cereja preta, tostado gostoso e toque cítrico. Em boca, repete o nariz e tem final longo e prazeiroso. Uma delícia de vinho, que já pintou por aqui, e que espero pinte outras vezes. O último na foto é outro vinhaço: Quinta do Vale D. Maria 2010, do craque Cristiano Van Zeller. Este também já apareceu aqui no blog e dispensa comentários. Vinhão! |
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E nesta foto ainda dá para ver 3 vinhos ainda não descritos. O primeiro é o espanhol Vizar Selección Especial 2008, das Bodegas Vizar, levado por este que vos escreve. Comprei ele na Wine, e tinha bom preço. Vinha com a fama de que seu irmão, o Syrah El Redondal, era o vinho preferido do Rei da Espanha (não era o Imperial Gran Reserva?). Mas o Syrah é realmente bom (clique aqui). Mas este Vizar Selección Especial 2008 é um corte de 50% Tempranillo e 50% Syrah, com maturação por 14 meses em barricas. É um vinho diferente, com a fruta silvestre envolta em um fundo mineral e com notas de cacau e couro. Em boca mostrou boa acidez e mineralidade, com taninos vivos e um toque de ervas frescas interessante. O final é longo e com notas de alcaçuz. Eu gostei bastante dele, pois tinha bom nervo e saía do trivial. Ainda na foto um Bila-Haut Occultum Lapidem 2012, levado por não sei quem. Mas esse alguém, acertou, pois este vinho é sempre bem-vindo! Obra de M. Chapoutier, com a Syrah majoritária, é um dos melhores representantes do Languedoc-Roussillon. Só metade do vinho matura em madeira, que não deixa marcas. Vinho com fruta viva, grande frescor e mineralidade. É daqueles que evaporam logo da taça, e que vai bem sozinho ou acompanhando comida. E para finalizar, um Chateau La Croix de Marbuzet 2007, um Bordeaux de Saint-Estephe. O vinho é uma mescla de Merlot (majoritária) e Cabernet Sauvignon. Boa fruta, notas de alcaçuz e couro. Em boca, repetia o nariz e mostrava bons taninos. Bom, mas não empolgou. |
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Morgado de Santa Catherina Reserva 2013
domingo, 14 de outubro de 2018
Noite com surpresa no final: Tonzinho pegou pesado!
Essa reunião da turma também foi há algum tempo. E trata-se de mais uma noite no Restaurante Cabanha, com predominância de vinhos argentinos (para combinar com as carnes do local). Mas teve dois "intrusos" italianos na parada.
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Bressia Profundo 2007: Argentino feito com Malbec (50%) e o restante Cabernet Sauvignon (30%), Syrah (10%) e Merlot. Aromas de figo, framboesa, baunilha e canela. Em boca, intenso e sedoso, com final longo e frutado. Bom e saboroso blend argentino. Não me lembro quem levou. O Tonzinho já nos brindou com um desses anos atrás (clique aqui). |
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Almanegra: Não sei que ano, nem o corte, nem quem levou... O fato: Não sou fã desse vinho, que acho doce. |
E eis que chega o Tonzinho com com um vinho embrulhado, com uma baita interrogação. A dúvida era grande. De vez em quando o Tonzinho costuma pregar umas peças na gente. Mas desta vez...
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Flaccianello Della Pieve 2006! Um vinho top, que arrebatou 99 pontos da Wine Spectator! Já pintou por aqui. Assim, não preciso escrever muito sobre ele, que é um vinho grandioso! Aromas de cereja preta, tostados, baunilha, especiarias e café. Em boca, um monstro: intenso, sedoso, taninos em camadas e final interminável. Uma crítica? Tinha que ter respirado mais, sem dúvida! Merecia decanter. |
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
Rapidinho: Cono Sur Reserva Especial Syrah 2012, Altos las Hormigas Reserva 2007 e Tormentas PN Piratini 2013
Rapidinho:
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Cono Sur Reserva Especial Syrah 2012: Amora madura, café, chocolate, baunilha e pimenta-do-reino. Syrah novomundista. Mas justo pelo preço, que não é alto. |
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Tormentas Garagem Pinot Noir Piratini 2013: Destaque em questão de Pinot Noir brasileiro. Ponto fora da curva. Bom também este Piratini 2013, mas confesso que ainda prefiro os mais antigos. |
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Altos Las Hormigas Reserva 2007: Esse não decepciona. Foi um dos responsáveis pela visibilidade da Malbec argentina. Sempre bem feito, sem exageros e com boa capacidade de envelhecimento. |
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
Paulo Laureano Selectio Tinta Grossa 2009, Sophenia Roberto L 2009, Achaval Ferrer Malbec 2011, El Enemigo Bonarda 2009 e Goulart Petit Grand Vin 2009
Outra noite no Cabanha, regada a vinho bão e muita carne. Destaque total para o vinho abaixo.
Sophenia Roberto L 2009: Levado pelo JP. Roberto Luka (Roberto L) foi, em 1997, um dos primeiros a plantar Malbec em altitudes no Tupungato. O vinho é um blend, com Malbec majoritária. Ameixa em calda forte, baunilha e bastante tostado. Muito concentrado. Para os fãs do estilo.
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Achaval Ferrer Malbec 2011: Levado pelo Thiagão. Muita fruta! Framboesa e cereja, bem vivas em fundo abaunilhado. Agradável, apesar do toque doce característico. |
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El Enemigo Bonarda 2009: Levado pelo Tonzinho. Mirtilo, cacau e toques florais. Concentrado, mas com boa acidez e mineralidade. Um novo conceito e patamar para a Bonarda. |
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Goulart Petit Grand Vin 2009: Levado por este que vos escreve. Malbec típico, frutado e com notas amadeiradas. Bem feito, agradável e sem exageros. Bom com a carne, claro. |
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A turma reunida... |
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Carpineto Nobile di Montepulciano Riserva 2013: Ainda novo, mas muito bom!
A Carpineto foi fundada em 1967 e produz uma grande gama de vinhos, exportando para mais de 70 países ao redor do mundo. Seus vinhos são importados e comercializados pela Wine, e possuem, além de ótima qualidade, bom preço. Já bebi algumas vezes o Nobile Riserva, que aprecio muito. Aliás, o Nobile sempre arrebata altas notas, principalmente, da Wine Spectator, que parece gostar dos vinhos do produtor. Este Carpineto Nobile di Montepulciano Riserva 2013, por exemplo, faturou 95 pontos da revista. Ele é feito com 70% Prugnolo Gentile (como a Sangiovese é chamada na DOCG) e 30% de Canaiolo e outras variedades permitidas. O envelhecimento é feito por 24 meses em grandes barris ovais de carvalho da Eslavônia (não Esloveno!) de 5.500 litros, e uma pequena parte em barricas de carvalho francês. O vinho permanece ainda um ano em garrafa antes de sair ao mercado. Diferentemente do 2008, que bebi tempos atrás e está no ponto, este 2013 ainda está novo (para o meu gosto). Ao nariz mostra notas claras de cereja preta, leve couro, amadeiradas, baunilha, tostados e especiarias doces. Em boca, a baunilha e tostado ainda sobressaem (também para o meu gosto - Tem gente que aprecia assim), mas o vinho mostra ótima acidez e ótimos taninos. O final é longo e tem leve tabaco e notas minerais. Vinho muito complexo e com grande potencial para adega. No dia seguinte estava melhor, para o meu paladar, o que corrobora seu potencial de envelhecimento. Perfeito para uma boa carne assada ou massa com molho vermelho. Vai premiar quem tiver paciência e segurar na adega por uns anos. Eu guardarei as outras garrafas por um bom tempo (ou se não resistir, deixarei decantando um bom tempo). Quem comprou, a um ótimo preço, pode ficar feliz que fez um bom negócio.
Dois Chilenões 2010: Enclave e Pangea


segunda-feira, 8 de outubro de 2018
Escorihuela Gascon Malbec 2015
Confraria: Hamilton Russell Chardonnay 2013, Crasto Vinhas Velhas 2009, Felsina Chianti Clássico Berardenga 2008 e Quelen 2010
Reunião da confraria, ocorrida há algum tempo:
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Crasto Vinhas Velhas 2009: Querido da turma! Levado pelo JP. Sempre certeza de fazer bonito. Este já deu as caras por aqui, e dispensa comentários. |
sábado, 6 de outubro de 2018
Champagne Billecart-Salmon Brut Rose: Delícia!
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Niver do Paulinho: Vertical de Viña Alberdi Reserva!
Aniversário do Paul, que nos brindou com vários vinhos, incluindo uma vertical de Viña Alberdi, da La Rioja Alta.
A noite começou com um branco: Roquevale Reserva branco 2011, feito com Fernão Pires, Roupeiro e Arinto. O pessoal gostou, mas eu tive minhas reservas. Não é vinho para beber sozinho, e sim, com uma posta de bacalhau. Notas amadeiradas, baunilha e abacaxi. Senti falta de frescor em boca.
Depois, fomos para os tintos, com um Pesquera Crianza 2013, de Ribera del Duero, abrindo a fila. Pesquera sem exagero de baunilha (que às vezes pinta nos vinhos jovens do produtor), cereja, toques terrosos e de ervas frescas. Diferente de alguns anteriores. Muito bom! No nível dos Alberdi que se seguiram. O poder da safra ficou claro na vertical, tendo se destacado os vinhos das reconhecidamente, melhores.
Viña Alberdi Reserva 2005: Tranquilo o melhor da noite. A safra de 2005 foi grande, e refletiu no vinho. Vinho com aromas de cereja, caixa de charuto, madeira velha. Bela estrutura e frescor em boca, com final de tabaco e leve couro. Muito bom!
Viña Alberdi Reserva 2006: O mais fraco da noite. Aqui também a safra se manifestou. Sem o frescor dos outros. Mais ralo e mais maduro, com notas terrosas ao fundo. Foi geral a constatação.
Viña Alberdi Reserva 2007: Na fruta, lembra o 2005, mas tem menos estrutura em boca. Mas tem bom frescor, acidez cítrica e final condimentado. Abaixo do 2005, mas muito bom também!
Viña Alberdi Reserva 2008: Diferente de todos seus irmãos. Boa fruta (cereja), madura, toques animais (couro). Sedoso em boca, com taninos bem redondos. Menos cítrico que seus irmãos de 2005 e 2007. Mas gostoso também!
Viña Alberdi Reserva 2011: O segundo melhor da noite, na minha opinião. Safra boa! Vinho com bela fruta, cereja e pitanga, notas florais e cítricas, com um fundinho mentolado muito gostoso. Belo frescor e taninos em boca. Ainda com muita força para evoluir. Muito bom!
Para mim, a sequência, decrescente, foi: 2005, 2011, 2007 e 2008 empatados e 2006 na rabeira (mas não que não estivesse bom...rs).
E para finalizar a noite, dois Sauternes (muito gelados, a meu ver - Esqueceram no freezer!). O primeiro foi um selecionado para o restaurante La Tour D'Argent, de Paris. Vinho cremoso, com bom Botrytis, notas de damasco e gengibre. Bem gostoso. Foi muito bem com queijo azul.
O segundo foi um Sauternes Schroder e Schyler 2009. Faltou força nele. Aromas de abacaxi e poucas notas de Botrytis. Em boca, menos doce que o primeiro, mas também, com menos intensidade. Faltou peso...
Viña Alberdi Reserva 2007: Na fruta, lembra o 2005, mas tem menos estrutura em boca. Mas tem bom frescor, acidez cítrica e final condimentado. Abaixo do 2005, mas muito bom também!
Viña Alberdi Reserva 2008: Diferente de todos seus irmãos. Boa fruta (cereja), madura, toques animais (couro). Sedoso em boca, com taninos bem redondos. Menos cítrico que seus irmãos de 2005 e 2007. Mas gostoso também!
Viña Alberdi Reserva 2011: O segundo melhor da noite, na minha opinião. Safra boa! Vinho com bela fruta, cereja e pitanga, notas florais e cítricas, com um fundinho mentolado muito gostoso. Belo frescor e taninos em boca. Ainda com muita força para evoluir. Muito bom!
Para mim, a sequência, decrescente, foi: 2005, 2011, 2007 e 2008 empatados e 2006 na rabeira (mas não que não estivesse bom...rs).
E para finalizar a noite, dois Sauternes (muito gelados, a meu ver - Esqueceram no freezer!). O primeiro foi um selecionado para o restaurante La Tour D'Argent, de Paris. Vinho cremoso, com bom Botrytis, notas de damasco e gengibre. Bem gostoso. Foi muito bem com queijo azul.
O segundo foi um Sauternes Schroder e Schyler 2009. Faltou força nele. Aromas de abacaxi e poucas notas de Botrytis. Em boca, menos doce que o primeiro, mas também, com menos intensidade. Faltou peso...
Noite muito boa, Paul! Gracias e felicidades!
Morgon Marcel Lapierre 2011: Uma delícia!
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
Saudades de meu amigo Pepe
Esta foto é um pouco antiga. Acho que tem uns 4-5 anos. Foi a penúltima visita que recebi de meu amigo Pepe (último da direita, ao lado de outro grande amigo, o Wilton José). O Pepone, como eu o chamava, era um Uruguayo típico: Intenso e com muita raça. É, os uruguaios não são raçudos só no futebol. Imprimem intensidade em tudo que fazem. Era assim meu amigo Pepone. Quando entrei no laboratório do meu querido orientador Dorry, ele estava iniciando o mestrado e se dispôs a me ensinar o que sabia da Bioquímica e Biologia Molecular. Aprendi muito com ele, que confiava muito em mim e me dava muita liberdade, o que ajudou demais no meu crescimento científico. Nosso laboratório era intenso, sem frescura e muito alegre. Ríamos todo o tempo. E o Pepone sabia rir! Sua risada era engraçada e muito sincera. Ficamos muito amigos. Até que um dia ele concluiu o mestrado e foi com a esposa para a Califórnia, fazer seu doutorado em Stanford. Lembro quando fui visitá-lo e passamos bons momentos juntos lá. E quase todo ano ele vinha ao Brasil e não deixava de vir à minha casa em São Carlos. Mesmo que tivesse um monte de compromissos, alugava um carro e vinha para comermos um churrasco e bebermos vinho. Nem preciso dizer que ele sabia fazer e comer um churrasco com ninguém, né? Nesta foto estávamos bebendo um vinhão argentino: Finca La Celia Supremo 2002. Vinho concentrado, corte com Malbec, Cabernet Sauvignon e outras uvas, se não me engano. Pepone gostou muito. Na última vez que me visitou, há pouco mais de 3 anos, estava um pouco triste, mas não deixou de participar de meu aniversário. Programou tudo para estar aqui no dia. Que grande homenagem recebi! Não esqueço e nem esquecerei aquele dia. Mas infelizmente, pouco depois de um mês, recebi a notícia de sua partida... Até hoje não acredito. Difícil acreditar. Aliás, prefiro não acreditar, e pensar que ele vai me chamar no Skype e dizer que mês que vem estará no Brasil e virá a São Carlos para um churrasco...
Montirius Les Violletes 2007: Simples, mas com nervo!
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Indie Xisto 2015, J.Alberto 2016, Pio Cesare Il Nebbio 2016, Lindaflor Chardonnay 2015 e Montes Outer Limits Sauvignon Blanc 2011
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Indie Xisto 2015: Vinho feito por Luis Seabra, ex-Nierpoort. Estava curioso para bebê-lo e o Thiagão matou a curiosidade. Feito com Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinta Amarela, de videiras com mais de 70 anos de idade. Vinte e dois meses de barrica, mas sem marcas. Aromas de amoras, florais e minerais. Em boca, acidez vibrante e ainda bastante tânico. Belo vinho, com ótima estrutura, mas que precisa de algum tempo para se acalmar. Guardarei minha garrafa. É importado pela Clarets. Seu irmão branco, Xisto Cru 2013, que é excelente, já pintou aqui no blog. |
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